maio 04, 2017

RTP ao serviço dos seus

Já percebemos: RTP, TVI e SIC votam Macron da mesma forma que votaram Hollande: uma fezada numa criatura que percebemos é um pequeno adolescente mimado: foi claro no debate o seu narcisismo.

A RTP tem duas equipas a acompanhar os candidatos: uma faz a festa com Macron e meia dúzia de apoiantes, a outra vergasta Le Pen. As reportagens com Macron têm bom som, têm boa imagem e estão cheias de sucesso. As reportagens com Le Pen têm um som intermitente e poluído com ruído de fundo, a imagem tem falhas, a mensagem não se percebe e candidata tem um "dia difícil".

A RTP acha que o Leopoldo Lopez está preso por 13 anos "devido a organizar manifestações violentas que resultaram em 40 mortos": onde a RTP foi buscar esta informação não sabemos. Ninguém mostrou ainda Leopoldo Lopez a apelar à violência nas manifestações mas o regime chavista viu e a RTP reproduz.

A RTP propagandeou os 60% de aumento aos funcionários públicos do seu regime preferido. Podia dizer que era outro tanto de papel para imprimir moeda e somar à actual inflação de quase 800%. Mas a RTP é pública e o seu dever de rigor é igual ao regime chavista.

De uma coisa estou certo: parafraseando Le Pen a Europa e este sistema politico apodrecido e doentio espera pacientemente que a bomba "rebente". 

.

4 comentários:

Anónimo disse...

O Macron não parece ser nada de especial. Mas a Le Pen, por amor de Deus, vi o debate e a mulher não sabe nada!
O problema de França, e talvez, e talvez da Europa é a qualidade dos políticos. Parece que só os Alemães têm políticos de jeito...mas isto sou só eu a divagar.

João disse...

Esta oportunidade é a última para a França. Se a Le Pen não ganhar não o fará daqui a 5 anos. Porque nessa data já teremos mais uns largos milhares de invasores legalizados e com direito a voto, mais os entretanto paridos, etc, a aumentarem as hostes dos senhores do sistema.

Dr. No disse...

A Le Pen sabe, pelo menos, que a emigração de "refugiados coitadinhos" tem que parar e isso já é muito importante!

Bilder disse...

Será que os franceses tornaram-se vítimas do niilismo de Jean-Paul Sartre? Roger Scruton escreveu em torno desta continuada influência do The Spectator:

Os franceses ainda não se recuperam de Sartre e provavelmente nunca se irão recuperar uma vez que tiveram que viver com um establishment intelectual que repudiou as duas coisas que unem o país: o Cristianismo e a ideia da França.

A postura anti-burguesa dos intelectuais da esquerda entrou dentro do processo político e deu forma a uma elite para quem nada é seguro excepto o repúdio da ideia nacional. É graças a esta elite que o projecto louco da União Europeia se tornou indelevelmente inscrito no processo político Francês, embora o povo Francês o tenha rejeitado. É graças a esta elite que a imigração em massa para França de comunidades Muçulmanas não-assimiláveis foi encorajada e subsidiada e é graças a esta elite que o socialismo se tornou embutido no estado Francês de forma tão firme que ninguém o pode reformar. " ---------------------------------- Do post "vingança do politicamente correcto" no site mídia sem máscara.