agosto 09, 2009

Até mais logo

Férias até ao fim de Agosto

Sózinho ... com ele

Não.. não é uma história romântica de paixão gay. Sou eu e o pequenito num dia de férias juntos. Hoje fomos à praia.
- Para que praia vamos, papá?
- Para aquela que tu quiseres! O comando é Teo.
-Fixe

Chegados à praia escolhida ainda lhe dei mais alternativas.
-Praia do Sul ou a do Norte? Tu é que escolhes!
-Praia do Norte, claro. É a melhor – disse vaidoso de poder decidir.

Lá carreguei para a praia duas mochilas, uma raquete e respectivas bolas, duas garrafas de água, um papagaio, uma prancha normal, uma prancha de skiming, uma bola de Volei, etc.
Estendi a tolha e estava disposto a apreciar um pouco o descanso. Qual quê! Tive que jogar logo com as raquetes. Ao fim de dez minutos terminou. Era altura de descansar pensava eu.. népia. Seguiu-se o voleibol e depois do Voleibol o futebol e a ruína de um joanete. A seguir foi jogar com as mãos até a bola cair no chão. Finalmente abeirámo-nos da rebentação.
- Acho que vou dar uma volta ao longo da praia. Até onde posso ir?
- Vai andando até quase não me conseguires ver. Eu fico aqui a olhar para ti- pensei esperançado num momento de descanso.
Nada … 40 metros e estava de volta com novas ideias.
- Papá vai montar o papagaio.
- Mas eu nunca montei papagaios desses e além disso não está vento- dois argumentos imbatíveis (pensava eu).
Acabei a ler as instruções, montar o dito e lançar. Após algumas piruetas o artefacto bateu no chão depois de três ou quatro curto voos. Não estava mesmo vento e o puto percebeu.
- Sabes uma coisa papá acho que não está vento! Talvez mais logo - grande cretino
Sentei-me finalmente a desmontar o papagaio.
- Sabes papá, acho que escolhemos mal a praia. Na praia do sul está mais gente a tomar banho. Ora olha para lá. Lá é que está bom! – mas que lata.
- Pois está mas é por causa do estacionamento ser mais perto.
- Não é nada. Vamos para lá?
Prancha na mão, sem alternativas para o contrariar, lá rumei para a outra praia. A meio caminho:
- Devíamos ter trazido a outra prancha. O mar aqui está bom é para o skiming.
- Voltamos para a ir buscar?
- Não deixa lá. Amanhã – disse compreensivo.
Lá pranchou um bocado.
- Está bué-fixe, não está?
- Claro que está – respondi eu com os pés na água gelada e já com dores nos tornozelos.
- Olha agora está mesmo bom para o skiming. Vamos buscar a outra prancha. Já estou cansado desta –impiedoso mais uma vez
Regresso à base. Troca de prancha e de novo o miúdo a deslizar desta vez por cima da areia. Elogio as acrobacias e ele fica feliz. Aparece um mirone, com uma barriguita igual à minha, armado em sabichão a dar-lhe conselhos.
- Filho, dá a prancha a este senhor para ele te mostrar como se faz.
Mas não resultou. Ele sabia explicar e tinha presente toda a teoria mas há muito tempo não praticava. Foi embora de fininho e levou a arte com ele.
O frio apertou, o Sol resolveu ser amigo e escondeu-se. Eu pude regressar. Não sem antes comprar um gelado.

Agora em frente da Televisão um desgraçado terá envenenado os chás a uma velhinha. Que mundo cruel e que saudades de um dia de trabalho.

agosto 08, 2009

Ciclovia de Paradela do Vouga


A linha do Vouga era das mais belas de Portugal. Um pedaço em Paradela do Vouga -6Km ao todo- foi convertido em ciclovia. Um trajecto para fazer não só de bicicleta mas também a pé: sem carros a preocupar, declives reduzidos, com vista sobre o rio Vouga, pequenos túneis na rocha, sombras de carvalhos e castanheiros e até uma ponte. Pena não ser mais longa.

Fica aqui uma vista.

agosto 07, 2009

Índices

http://www.transparency.org/news_room/in_focus/2008/cpi2008/cpi_2008_table

Ostentação, desprezo e corrupção

Zapatero levou para férias nada nada menos que 110 pessoas para o servirem.

Kirchener em cinco anos de mandato multiplicou a fortuna pessoal em 700%.

Tudo socialistas com os trabalhadores e os pobres na boca.

PREC

João Lobo Antunes foi saneado do Conselho Nacional de Ética. Uma voz que não enveredava pela demagogia do poder instituído e defendia de forma desassombrada o valor fundamental da dignidade da vida humana, foi assim dispensado.
João Lobo Antunes era um homem Bom e vai continuar a sê-lo. Esta é a diferença entre um homem bom e um homem qualquer: o homem bom não perde a sua dignidade nem se molda ao conveniente da situação.
O Conselho Nacional de Ética caminha a passos largos para ser uma marioneta ideológica e acaba por confundir-se com a Comissão para a Revisão da Lei do Aborto de Bibiana Aido em Espanha.

Gostaria de saber ..

O carro eléctrico é a panaceia de políticos oportunistas e dos fanáticos do aquecimento global. O carrito eléctrico não tem emissões, não faz barulho, tem um alto rendimento e logo poderá ser a solução dos problemas da humanidade.

Mas vejamos:
- Onde se vai buscar a energia? A maior parte a centrais de ciclo combinado que têm um rendimento de 60%.
- O transporte de energia eléctrica da central ao cliente tem perdas de 15% (recebemos 85%)
- O carro eléctrico tem um rendimento de 85%

Agora é fazer as contas: rendimento 43%.

Rendimento de um automóvel moderno: 35%

Onde está a grande vantagem? Produzir poluição fora da cidade?

agosto 06, 2009

Igual a si próprio

MST lá foi à TVI recolher o cachet.

Cada vez mais se limita a repetir chavões estafados:
- As rotundas de Viseu como exemplo do despesismo autárquico e sugerir um maior financiamento às autarquias que ofereçam qualidade de vida e melhor ambiente. Ora acontece que em Viseu não há filas de trânsito, a mobilidade é excelente, a cidade está bem ordenada, as árvores abundam e os espaços verdes estão bem cuidados e muitos foram recuperados. Enjoas MST? Toma um comprimido para o enjoo. Tiro no pé...
- Acha que as autarquias devem dar o exemplo ao Estado quanto aos abusos orçamentais. Estou de acordo que não devem exercer os seus orçamentos contudo servir de exemplo é o mesmo que um Pai que pragueja pedir ao filho que não o faça.
- A sua fé nos McCan está firme e agora ainda mais pois os detectives privados conseguiram desenhar mais um retrato robot, desta vez de uma mulher para variar, com informações recolhidas em Barcelona e até o sotaque australiano não lhes escapou. Eles estão cheios de informação mas afinal também não a revelam. Com o dinheirito gasto nestas luminárias comprava-se uma secção do Louvre com Mona Lisa. A polícia portuguesa para ele não serve! Porquê? Porque sim.

Ilusões e Vaidades do Jornalismo Estúpido

Os Midia deliraram: o idolatrado Clinton, amigo de Obama e marido da pastosa “Secretária de Estado” Hillary, foi à Coreia e, como um Rambo diplomático, resgatou da prisão 2 jornalistas condenadas a 12 anos de trabalhos forçados por terem atravessado uma fronteira ilegalmente.

O regime Coreano, talvez uma democracia segundo o PCP, apesar desta sentença brutal e cruel, fica bem na fotografia e passa para o ocidente bondade e generosidade.

Ao virar costas à Coreia com duas jornalistas americanas e apresentar-se triunfalmente numa conveniente conferência de imprensa, bem mais badalada que a condenação das jornalistas que passou em rodapé, deixa para trás muito cidadão japonês e sul coreano na mesma situação. Outros -muitos- foram fuzilados por mostrarem a sua Fé.

Ficam sem direito a conferências de imprensa 220 000 pessoas encerradas em Gulags sem cuidados de saúde, sem visitas da Cruz Vermelha, com fome atroz e com a dor de ver –por se terem tornado suspeitos de pensarem pela sua própria cabeça- a sua família também encarcerada ou punida por simples afinidade.

Mais de dois milhões de seres humanos morreram já de fome. Vaguear pelos bosques à procura de raízes comestíveis ou recorrer ao canibalismo é prática comum tamanha é a dimensão das carências. Os recursos para o armamento não faltam com a ajuda da sanguessuga China que nós alimentamos comprando o que eles produzem.

Os jornalistas tinham oportunidade para falar destes assuntos mas o jornalismo actual despreza o ser humano e ignora em muitos casos o sofrimento quando provocado pelas ideologias de esquerda.

A atitude de Bill Clinton é na realidade hipócrita: pode ser significativa para o cidadão americano e para o partido democrata numa altura em que a gestão de Obama está nas ruas da amargura, mas constitui uma ofensa à humanidade.

agosto 05, 2009

Mídias de falsidade

Um polícia encontra duas pessoas a tentar estroncar a porta de uma habitação. Naturalmente pede explicações e a identificação. Os indivíduos recusam identificar-se e ameaçam com o tradicional e arrogante “você não sabe quem eu sou”, “você não sabe com quem se mete” e outro paleio fiado desobedecendo à autoridade. O destino óbvio é a esquadra.

Tudo bem? Não! Os estroncadores eram negros e amigos de Obama que não hesitou em chamar estúpidos aos polícias. Os mídia rotularam a acção da polícia de racista. Obama promoveu uma reunião com a polícia e o “ofendido”, sendo ainda glorificado pelos mesmos mídia. A TVI notícia e rotula o caso de “possível racismo”.

Um autarca é condenado a sete anos de prisão por um tribunal e mesmo assim concorre a novo mandato. Na opinião do condenado a vitória da sua candidatura valerá uma absolvição. Faz uma conferência de imprensa de desagravo e aparecem lá vários jornalistas. A TV como prémio resolve passar pedaços desta conferência de imprensa. Vai mal este jornalismo que põe no altar quem acaba de ser condenado (a sentença não transitou em julgado ainda mas não é abonatória) para conseguir audiências ou promover personalidades.

Vivemos tempos de mistificação, inversão de factos e doutrinação facciosa como a que abaixo se lembra (é antiga mas cada vez se adapta melhor ao que vemos). É grave: leva à decadência moral e perda de valores de referência. Sabemos qual foi o preço: deportações, campos de concentração, fuzilamentos em massa e subjugação da liberdade de milhões de seres humanos.

Avé César

O grande César, mais conhecido pelo Carlitos dos Açores, ainda não entendeu. Cavaco Silva explicou-lhe alto e bom som, constitucionalistas explicaram-lhe mas ele, a reboque da demagogia populista do PS e da complacência dos restantes deputados, insistiu em aprovar um Estatuto que era inconstitucional.
Ainda não percebeu também que o que é ... é, e ler a Constituição como lhe dá na veneta pode correr mal. Cavaco vetou e o Tribunal Constitucional chumbou. É assim a Democracia: existem mecanismos de blindagem para aqueles que pensam ter o rei na barriga.

Talvez com explicador ele lá chegue, mas arrepender-se de arremeter contra o PR e os Juízes do Tribunal constitucional com os seus argumentos estafados e plebeus de "portuguesismo " e com " o ninguém me diz..." é que duvido que alguma vez consiga. Esta última é uma capacidade adquirida desde o berço até à adolescência: depois já não há remédio.

Avé... César! Os Deuses abandonaram-te mas Brutus até tem sido complacente.

agosto 04, 2009

Guerrilha Urbana e Intimidação Bárbara


Grupos Chavistas comandados por esta Sra., já catedrática na arte de amedrontar e perseguir em caravanas motorizadas pagas pelo Chavismo e uma espécie de Passionária latino americana e bolivariana, empreenderam um assalto a Globovision destruindo material e pondo em perigo os trabalhadores. Este é o Estado de Direito que agora vigora em Venezuela.

Este Estado já não o é de facto: trata-se de uma quadrilha de criminosos agora imensamente ricos, exibicionistas e psicopatas a mandar não numa favela nem num ranchito, mas num país que tomaram de assalto. A intimidação está numa espiral absolutamente inacreditável. Um dia a Justiça talvez os venha a punir. Vale a pena ler o artigo e ver as imagens de violência. Nada disto é relatado pelos mídia.

Quanto aos Blogers a perseguição também se incrementa.
Há um bom sinal nisto tudo: a roubolução está cada vez mais desacreditada e este é o canto do cisne a ser ensaiado.

Super-Bock

Numa altura em que uma cervejinha calha tão bem, especialmente depois de molhar a camisola em cima do selim da bicicleta, vale a pena chamar a atenção de algo que está à vista de todos.

Os outdoors deste ano da Super-Bock, mas talvez ainda mais até os do ano passado, são de uma enorme criatividade. Não me recordo de melhor.

agosto 02, 2009

Sobre o TGV e em cima do joelho

Disse o Ministro Mário Lino que o TGV geraria 56000 postos de trabalho. Não sou economista, não sou gestor, não fiz estudos de viabilidade económica pelo que me resta fazer umas contas em cima do joelho.

-Vamos supor que apenas 1/4 dos empregos são postos de trabalho directos;
- O custo mensal de cada trabalhador (prestações sociais incluidas) é de 2000Euros;
- Vamos supor que as despesas com salários são 50% das despesas da empresa.

Ficamos com uma despesa mensal para a empresa do TGV de 56 Milhões de Euros.

Admitindo um bilhete Lisboa-Porto a 30Euros para gerar esta receita teriam que ser vendidos 62300 bilhetes por dia para cobrir encargos de funcionamento apenas.
Se cada comboio levar 560 pessoas isto dá 112 comboios carregados por dia ou seja 56 em direcção a Lisboa e 56 em direcção ao Porto.

Admitido que não circulam durante 6 horas por dia teremos, em cada direcção, 3 comboios por hora.

É OBRA...

agosto 01, 2009

Sobre a luta das forças democráticas das Honduras

... contra o Comunismo e os seus agentes trauliteiros fariseus e cínicos: Bolivianos, OEA, ONU, EU e EUA.

Este es el "no-pueblo", pero sí-valiente, de Honduras:

http://www.youtube.com/watch?v=da9etL5uqy8&feature=email

http://www.youtube.com/watch?v=llLyaGSZwOs

http://www.youtube.com/watch?v=tnLIBOep_gc&feature=related

(De Margarida Montes. http://lahondurasposible.blogspot.com/)

A receita (para alcançar o poder e nunca mais o largar)

Transcrito do Blog La Honduras Possible e da autoria de Moisés Naím,El País (España)

El propósito de esta receta es ofrecer los ingredientes y la preparación para golpes de Estado que no dependan -al menos inicialmente- del uso de las Fuerzas Armadas. Como se sabe, el mundo ya no digiere tan bien los golpes militares. Esta intolerancia ha puesto de moda una nueva forma de cocinar la toma del poder. La nueva receta se basa más en abogados que en tenientes coroneles, y usa como ingredientes fundamentales reformas constitucionales y referendos en vez de tanques y ataques armados al palacio presidencial.

La receta es diferente, pero el resultado es el mismo: un líder autocrático que, guardando las apariencias democráticas, retiene el poder por tiempo indefinido y hace lo que quiere. Es importante enfatizar que, al igual que todas las recetas que se internacionalizan, ésta también se prepara de manera algo diferente en cada país. Por ejemplo, las elecciones en Zimbabue para dejar a Robert Mugabe en el poder después de 29 años, se cocinan de manera distinta de como se practica la gastronomía electoral en Rusia. Allí la receta garantizó que, a pesar de las elecciones, Vladímir Putin siga mandando aunque el presidente es otro.

A su vez, en Irán, donde les gusta comer la política muy aderezada con religión, el chef supremo, Alí Jamenei, explicó que la aplastante y sospechosa victoria electoral del presidente Mahmud Ahmadineyad fue "una señal divina". Quienes salieron a las calles de Teherán a reclamar, convencidos de que les habían robado el voto fueron, apaleados por las milicias civiles del régimen. Estas milicias son otro ingrediente indispensable en esta receta. En su versión latinoamericana, la receta depende más de manipulaciones constitucionales que en otras partes.

A continuación les ofrezco los ingredientes -con sazón latina- y su preparación.

INGREDIENTES

1. Millones de pobres. Una abrumadora mayoría de la población a la que siempre se le ha prometido mucho y dado poco.

2. Gran dosis de desigualdad. Pobreza inimaginable que coexiste con fortunas incalculables.

3. Injusticia, exclusión social y discriminación racial.

4. Corrupción en abundantes cantidades.

5. Élites políticas y económicas complacientes y seguras de que "aquí no va a pasar nada".

6. Partidos políticos muy desprestigiados.

7. Una clase media apática y desilusionada de la democracia, la política y los políticos.

8. Parlamento, poder judicial y Fuerzas Armadas puestas a un largo remojo que les haya "suavizado" la espina dorsal. Es importante asegurar que en estas instituciones reine la ineficiencia, la indolencia y la corrupción. Debe ser fácil comprar a un juez, un senador o un general.

9. Medios de comunicación cuyos propietarios los utilizan principalmente para promover sus propios intereses comerciales o electorales.

10. Una superpotencia extranjera neutralizada o distraída por otras prioridades y congestionada de emergencias.

11. Apatía mundial y una opinión pública internacional con déficit de atención.

12. Un enemigo externo fácil de denunciar como una amenaza a la nación o como la causa de algún problema importante. La CIA es ideal. Un país vecino también sirve. O inmigrantes con otro color de piel. Si no, siempre están los judíos y el Mosad.

12. Brigadas de choque "populares" bien armadas y entrenadas para romper las cabezas -y más- de los miembros de la sociedad civil que osen reaccionar a los avances de "la revolución del pueblo". No hace falta que estas brigadas sean numerosas; sus miembros deben ser violentos y estar dispuestos a todo "en nombre de la revolución". Su vínculo con el Estado debe siempre quedar oculto. Las cárceles son buenos centros de reclutamiento para estas "brigadas populares".

PREPARACIÓN

1. Sacúdase bien a la población más pobre con la campaña de polarización y conflicto social más intensa y agresiva que sea posible. La armonía social es un obstáculo que debe eliminarse, mientras que el odio entre grupos sociales debe ser llevado a su máximo. Esto es fácil de lograr si se cuenta con los ingredientes descritos arriba.

2. Llegar al poder gracias a una elección democrática. Esto se facilita si los partidos tradicionales están desprestigiados y el contrincante es un empresario neófito o un miembro de las clases políticas que siempre han dominado el poder.

3. Ganar toda nueva elección. Como sea. Hacer lo que haga falta. Pero nunca dejar el poder. Las elecciones no son para eso.

4. Cambiar los altos mandos militares promoviendo a oficiales de probada lealtad al presidente y su "proyecto". Premiar con promociones y beneficios materiales a los oficiales leales y castigar a los poco entusiastas. Espiar a todos todo el tiempo.

5. Hacer lo mismo con jueces y magistrados.

6. Una vez completado el paso anterior, proponer cambios constitucionales para ser aprobados mediante un referéndum nacional. En ese referéndum estimular la abstención de la oposición.

7. La nueva Constitución debe garantizar todo tipo de derechos a los ciudadanos -muy especialmente a los más pobres-, a la vez que minimiza sus deberes y obligaciones. Prometer que la nueva Constitución aliviará la pobreza y disminuirá la desigualdad. También debe tener normas poco comprensibles que concentren el poder en el presidente y permitan su reelección indefinida.

8. Desprestigiar, minimizar y reprimir a la oposición política.

9. Controlar a los medios de comunicación. Tolerar algunos medios críticos contra el Gobierno que tengan pocos lectores o telespectadores, como ejemplo de que se respeta la libertad de expresión.

10. Repetir el paso número tres. Indefinidamente.