Não.. não é uma história romântica de paixão gay. Sou eu e o pequenito num dia de férias juntos. Hoje fomos à praia.
- Para que praia vamos, papá?
- Para aquela que tu quiseres! O comando é Teo.
-Fixe
Chegados à praia escolhida ainda lhe dei mais alternativas.
-Praia do Sul ou a do Norte? Tu é que escolhes!
-Praia do Norte, claro. É a melhor – disse vaidoso de poder decidir.
Lá carreguei para a praia duas mochilas, uma raquete e respectivas bolas, duas garrafas de água, um papagaio, uma prancha normal, uma prancha de skiming, uma bola de Volei, etc.
Estendi a tolha e estava disposto a apreciar um pouco o descanso. Qual quê! Tive que jogar logo com as raquetes. Ao fim de dez minutos terminou. Era altura de descansar pensava eu.. népia. Seguiu-se o voleibol e depois do Voleibol o futebol e a ruína de um joanete. A seguir foi jogar com as mãos até a bola cair no chão. Finalmente abeirámo-nos da rebentação.
- Acho que vou dar uma volta ao longo da praia. Até onde posso ir?
- Vai andando até quase não me conseguires ver. Eu fico aqui a olhar para ti- pensei esperançado num momento de descanso.
Nada … 40 metros e estava de volta com novas ideias.
- Papá vai montar o papagaio.
- Mas eu nunca montei papagaios desses e além disso não está vento- dois argumentos imbatíveis (pensava eu).
Acabei a ler as instruções, montar o dito e lançar. Após algumas piruetas o artefacto bateu no chão depois de três ou quatro curto voos. Não estava mesmo vento e o puto percebeu.
- Sabes uma coisa papá acho que não está vento! Talvez mais logo - grande cretino
Sentei-me finalmente a desmontar o papagaio.
- Sabes papá, acho que escolhemos mal a praia. Na praia do sul está mais gente a tomar banho. Ora olha para lá. Lá é que está bom! – mas que lata.
- Pois está mas é por causa do estacionamento ser mais perto.
- Não é nada. Vamos para lá?
Prancha na mão, sem alternativas para o contrariar, lá rumei para a outra praia. A meio caminho:
- Devíamos ter trazido a outra prancha. O mar aqui está bom é para o skiming.
- Voltamos para a ir buscar?
- Não deixa lá. Amanhã – disse compreensivo.
Lá pranchou um bocado.
- Está bué-fixe, não está?
- Claro que está – respondi eu com os pés na água gelada e já com dores nos tornozelos.
- Olha agora está mesmo bom para o skiming. Vamos buscar a outra prancha. Já estou cansado desta –impiedoso mais uma vez
Regresso à base. Troca de prancha e de novo o miúdo a deslizar desta vez por cima da areia. Elogio as acrobacias e ele fica feliz. Aparece um mirone, com uma barriguita igual à minha, armado em sabichão a dar-lhe conselhos.
- Filho, dá a prancha a este senhor para ele te mostrar como se faz.
Mas não resultou. Ele sabia explicar e tinha presente toda a teoria mas há muito tempo não praticava. Foi embora de fininho e levou a arte com ele.
O frio apertou, o Sol resolveu ser amigo e escondeu-se. Eu pude regressar. Não sem antes comprar um gelado.
Agora em frente da Televisão um desgraçado terá envenenado os chás a uma velhinha. Que mundo cruel e que saudades de um dia de trabalho.
- Para que praia vamos, papá?
- Para aquela que tu quiseres! O comando é Teo.
-Fixe
Chegados à praia escolhida ainda lhe dei mais alternativas.
-Praia do Sul ou a do Norte? Tu é que escolhes!
-Praia do Norte, claro. É a melhor – disse vaidoso de poder decidir.
Lá carreguei para a praia duas mochilas, uma raquete e respectivas bolas, duas garrafas de água, um papagaio, uma prancha normal, uma prancha de skiming, uma bola de Volei, etc.
Estendi a tolha e estava disposto a apreciar um pouco o descanso. Qual quê! Tive que jogar logo com as raquetes. Ao fim de dez minutos terminou. Era altura de descansar pensava eu.. népia. Seguiu-se o voleibol e depois do Voleibol o futebol e a ruína de um joanete. A seguir foi jogar com as mãos até a bola cair no chão. Finalmente abeirámo-nos da rebentação.
- Acho que vou dar uma volta ao longo da praia. Até onde posso ir?
- Vai andando até quase não me conseguires ver. Eu fico aqui a olhar para ti- pensei esperançado num momento de descanso.
Nada … 40 metros e estava de volta com novas ideias.
- Papá vai montar o papagaio.
- Mas eu nunca montei papagaios desses e além disso não está vento- dois argumentos imbatíveis (pensava eu).
Acabei a ler as instruções, montar o dito e lançar. Após algumas piruetas o artefacto bateu no chão depois de três ou quatro curto voos. Não estava mesmo vento e o puto percebeu.
- Sabes uma coisa papá acho que não está vento! Talvez mais logo - grande cretino
Sentei-me finalmente a desmontar o papagaio.
- Sabes papá, acho que escolhemos mal a praia. Na praia do sul está mais gente a tomar banho. Ora olha para lá. Lá é que está bom! – mas que lata.
- Pois está mas é por causa do estacionamento ser mais perto.
- Não é nada. Vamos para lá?
Prancha na mão, sem alternativas para o contrariar, lá rumei para a outra praia. A meio caminho:
- Devíamos ter trazido a outra prancha. O mar aqui está bom é para o skiming.
- Voltamos para a ir buscar?
- Não deixa lá. Amanhã – disse compreensivo.
Lá pranchou um bocado.
- Está bué-fixe, não está?
- Claro que está – respondi eu com os pés na água gelada e já com dores nos tornozelos.
- Olha agora está mesmo bom para o skiming. Vamos buscar a outra prancha. Já estou cansado desta –impiedoso mais uma vez
Regresso à base. Troca de prancha e de novo o miúdo a deslizar desta vez por cima da areia. Elogio as acrobacias e ele fica feliz. Aparece um mirone, com uma barriguita igual à minha, armado em sabichão a dar-lhe conselhos.
- Filho, dá a prancha a este senhor para ele te mostrar como se faz.
Mas não resultou. Ele sabia explicar e tinha presente toda a teoria mas há muito tempo não praticava. Foi embora de fininho e levou a arte com ele.
O frio apertou, o Sol resolveu ser amigo e escondeu-se. Eu pude regressar. Não sem antes comprar um gelado.
Agora em frente da Televisão um desgraçado terá envenenado os chás a uma velhinha. Que mundo cruel e que saudades de um dia de trabalho.
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