O regime Coreano, talvez uma democracia segundo o PCP, apesar desta sentença brutal e cruel, fica bem na fotografia e passa para o ocidente bondade e generosidade.
Ao virar costas à Coreia com duas jornalistas americanas e apresentar-se triunfalmente numa conveniente conferência de imprensa, bem mais badalada que a condenação das jornalistas que passou em rodapé, deixa para trás muito cidadão japonês e sul coreano na mesma situação. Outros -muitos- foram fuzilados por mostrarem a sua Fé.
Ficam sem direito a conferências de imprensa 220 000 pessoas encerradas em Gulags sem cuidados de saúde, sem visitas da Cruz Vermelha, com fome atroz e com a dor de ver –por se terem tornado suspeitos de pensarem pela sua própria cabeça- a sua família também encarcerada ou punida por simples afinidade.
Mais de dois milhões de seres humanos morreram já de fome. Vaguear pelos bosques à procura de raízes comestíveis ou recorrer ao canibalismo é prática comum tamanha é a dimensão das carências. Os recursos para o armamento não faltam com a ajuda da sanguessuga China que nós alimentamos comprando o que eles produzem.
Os jornalistas tinham oportunidade para falar destes assuntos mas o jornalismo actual despreza o ser humano e ignora em muitos casos o sofrimento quando provocado pelas ideologias de esquerda.
A atitude de Bill Clinton é na realidade hipócrita: pode ser significativa para o cidadão americano e para o partido democrata numa altura em que a gestão de Obama está nas ruas da amargura, mas constitui uma ofensa à humanidade.
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