dezembro 05, 2012

As raízes nazistas da causa palestina ... um resumo

No dia 19 de abril de 1936, Hajj al-Husseini convocou um levante geral de árabes contra os judeus na Palestina. Grupos armados de extermínio foram formados e, durante 177 dias, mais de três mil judeus foram assassinados. Dezenas de milhares de colonos judeus tiveram suas propriedades destruídas, e muitos se viram forçados a fugir da região. Os governos de Hitler e Mussolini não apenas forneceram grandes somas de dinheiro para a revolta, como também abasteceram os grupos de al-Husseini com armamentos que entravam pela Jordânia e a Arábia Saudita. A autoridade britânica na região se viu forçada a agir, o que fez com que Hajj al-Husseini fugisse em 1937 para o Líbano. Em outubro de 1939, mudou-se para Bagdá até a queda do ditador iraquiano Rashid Ali al-Gaylani, em maio de 1941, quando fugiu para Teerã. Em 8 de outubro daquele ano, os Aliados ocuparam a Pérsia, mas Hajj al-Husseini conseguiu escapar mais uma vez. Graças a uma ação da Inteligência Militar Italiana, o agora ex-Grão Mufti de Jerusalém foi para a Turquia e, de lá, para a Itália, chegando a Roma em 10 de outubro de 1941.

Hajj al-Husseini buscou apoio formal dos governos do Eixo contra os judeus na Palestina e a favor do movimento pan-árabe. Em 27 de outubro, encontrou-se pessoalmente com Benito Mussolini, que declarou seu apoio à causa palestina. Uma declaração formal foi rascunhada por al-Husseini e aprovada por Mussolini. Após esse encontro, al-Husseini foi para Berlim, onde obteve também do governo nazista a aprovação da declaração – aprovação que obteve diretamente de Adolf Hitler em 28 de novembro de 1941.
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Em 1942, quando al-Husseini encontrou-se com Adolf Eichmann e ficou a par da chamada die Endlösung der Judenfrage (“a Solução Final da Questão Judaica”), instou Eichmann a exterminar todos os judeus, não poupando nem as crianças. 

em http://unbconservadora.blogspot.com.br/2012/11/as-raizes-nazistas-da-causa-palestina.html

1 comentário:

Unknown disse...

O Hitler chegou a elogiar o islão. Se ele era de facto pagão, podia muito bem ter adorado também o deus da lua árabe, Alá.