“Percebi que todos aqueles que são a favor do aborto já nasceram”, dizia Ronald Reagan.
Não é possível defender o aborto como simples questão de escolha sem colocar em xeque as bases da própria existência da sociedade de direito. É como o macaco que serra o galho em que está sentado, ou o pedreiro que marreta a laje sob a qual se sustenta.
Só há liberdade de escolha para quem foi garantido o direito de existir. Quem não tem direito de nascer, tampouco tem direito de escolher. O grito do aborto como direito da mulher é um grito louco dos contraditórios: se 50% das pessoas que nascem são mulheres – e o aborto impede que muitas mulheres venham ao mundo – como o aborto protegerá o direito a liberdade da mulher que está sendo impedida de viver, de ser dona da própria existência? É óbvio que o aborto trata apenas do direito do mais velho, do mais forte, do mais independente sob negação do mais novo, mais fraco e vulneravelmente dependente. É opressão pura travestida de autonomia. A liberdade é filha do direito e se desenvolve do respeito ao próximo.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/aborto/14510-a-liberdade-e-filha-e-nao-dona-do-direito.html
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