- "Emancipação da mulher" que afinal agora vive agastada e sem tempo para uma vocação que sempre teve: ser mãe. Ser dona de casa é uma profissão que ninguém se atreve a assumir: preferem ser desempregadas.
- "A carreira" que é tudo e apenas o necessário para se ser feliz e realizada.
- Falta de protecção da mulher (e filhos) quando o casamento corre mal. Assim não vale a pena apostar numa família.
- Desvalorização do casamento: as uniões de facto, o "casamento de homossexuais", o apoio preferencial do Estado a "famílias" monoparentais.
- Uma educação que mantém os jovens praticamente adolescentes e super-protegidos até aos 25 anos.
- Promiscuidade sexual e banalização do sexo como uma simples mercadoria prazenteira que torna qualquer casamento apenas em mais uma relação de uma longa lista. O homem não se interessa pela prole se esta corre um elevado risco de não ser gerada por ele e, se de repente, fica preterido na educação dos filhos.
- Uma obrigatoriedade de frequentar a escola até adulto impedindo o abraçar de uma profissão bem mais cedo. Excesso de regulamentação laboral que evita a contratação de jovens "aprendizes" para entrarem no mercado de trabalho.
- Migração para as cidades onde os mecanismos de suporte à família por avós e restante família são quase nulos.
- Fragmentação das famílias e individualismo que fomentou a procura de habitação, elevou o preço e carregou de créditos a geração mais jovem.
- Serviços caros (creches, infantários, etc) e habitualmente distantes do local de trabalho e residência (o que os torna ainda mais caros) o que obriga a ter dois salários para pagar carro e habitação.
- Uma política fiscal macabra que penaliza quem tem filhos (praticamente não os considerando como pessoas mas apenas como encargos) e especialmente quando eles são um peso na economia da família.
- Uma desconsideração do Estado pelas empresas que empregam mulheres não lhe dando mecanismos que as libertem dos incómodos de ausências temporárias por maternidade. A mulher sente-se coagida a não ser mãe.
Infelizmente o António Barreto veio com uma sugestão subterrânea: trazer imigração de comunidades mais fecundas. É extraordinário o topete deste sociólogos de prateleira. Depois de fomentarem a destruição do tecido social português (que denominavam de retrógrado e conservador) viram-se eventualmente para uma imigração com uma tradição cultural sub-idade média para resolver o problema. Uma imigração que vive de ajudas estatais, em que 70% dos homens em idade de trabalhar não trabalha e menos de 30% das mulheres trabalha. Uma ideia destas só nos pode fazer escravos uma ou duas gerações antes de cairmos na miséria e liquidarmos a nossa identidade.