Vem causando um grande mal estar na vizinha Espanha uma lei no âmbito da violência doméstica e de género. Esta lei, criada por uma das inúteis ministras de uma calamidade chamada Zapatero, é inclusivamente rechaçada por juízes especialistas em Direito da Família.
Basta uma queixa de violência doméstica pela mulher para o homem ser colocado na rua e não poder regressar a casa para, pelo menos, recuperar roupas ou contactar com os filhos. O inverso porém não acontece: o crime depende então do sexo e não do acto em si presumindo uma culpabilidade não provada que atinge sempre o homem. Uma mulher pode obter uma pensão de um marido falecido se alegar violência doméstica mas o contrário não é permitido. É portanto uma lei injusta pois não trata casos iguais da mesma forma.
O homem lançado na Rua é estigmatizado e vê-se provido de abrigo e ao abandono ou caridade de amigos durante vários anos. A situação é tanto mais crítica quanto abundam falsas denuncias não castigadas, mas a verdade é que satisfaz o feminismo radical que acaba prejudicando em última análise a própria mulher.
Tenho olhado como se desenvolve uma bolota na terra. Ela mede o ambiente: a temperatura, a humidade e a humidade no solo. Quando estas condições se afiguram duradoiras e favoráveis lança uma raiz muito profunda que lhe garante a humidade necessária se a terra superficial secar um pouco. Com a raiz estabelecida só então lança um caule forte e as primeiras folhas. Estas alimentam agora a raiz profunda que se ramifica profusamente. Está pronta a resistir à secura do Verão e a crescer.
Faltam às pessoas a sabedoria da bolota: lançar raízes profundas para construir família de futuro com sucesso e não sucumbir à primeira dificuldade nem usar sobre esta mesma família a violência da força ou a violência da intriga.
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