A visita do papa e os ataques vis que sofreu em Inglaterra, o ataque constante aos direitos humanos nomeadamente pelo aborto, a adulação pública de figuras mediáticas condenadas por crimes graves, a perseguição e a estigmatização permanente a quem não pensa como manda a ordem instituída -imposta na forma de cerco pelas televisões, Jornais e Rádio-, a minoração de graves problemas que a sociedade enfrenta e ampliação exagerada e até distorcida e descontextualizada de pequenos factos são tudo motivos que quase nos levam a desistir de lutar.
Mas a sociedade civil está viva e deve mover-se, incomodar, exigir justiça e escancarar a injustiça encapotada por manobras falaciosas disfarçadas de falsos "humanismo", "direito à escolha", "solidariedade", "liberdade" e outras.
Olavo de Carvalho sintetiza neste artigo (centrado na Igreja Católica) como nos vão cercando e como podemos resistir.
Lenin dizia que, quando você tirou do adversário a vontade de lutar, já venceu a briga. Mas, nas modernas condições de “guerra assimétrica”, controlar a opinião pública tornou-se mais decisivo do que alcançar vitórias no campo militar. A regra leninista converte-se portanto automaticamente na técnica da “espiral do silêncio”: agora trata-se de extinguir, na alma do inimigo, não só sua disposição guerreira, mas até sua vontade de argumentar em defesa própria, seu mero impulso de dizer umas tímidas palavrinhas contra o agressor.
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