maio 22, 2011

A desagregação do Estado de Direito em Espanha

Junto à Puerta del Sol estão acampados uma série de energúmeros e vândalos "indignados": indignados não sabem bem por que razão, mas sabemos que entre eles circulam dirigentes da IU, PSOE e comunistas. Querem uma "democracia real, já" ou seja à medida das ideias de democracia que lhes convém.

Sendo este tipo de manifestações proibidas por lei na véspera de eleições, vendo ainda rechaçados pelos tribunais a sua legalidade, a democracia real é, para eles, o atropelo à lei. Que fariam se implementassem a sua "democracia real, já"?

Não contentes vandalizam ainda agências bancárias, arruínam o negócio da área, conspurcam os espaços e dão a clara imagem de uma esquerda falida que afinal convive mal com ela própria pois foram governados por uma mesma esquerda que lhes deveria ter satisfeito as necessidades de "Democracia, real, já".

Tiveram o aborto como um direito, tiveram todas as facilidades da educação sexual progressista nas escolas, tiveram gayzismo, tiveram gaystapo, tiveram o jacobinismo retinto que queriam, tiveram a memória histórica, tiveram uma Universidade de passeio e o canudo de borla e ainda lhes falta a "democracia real, já".

Tiveram cortes de salários, de pensões, de liberdades. Tiveram aumentos de impostos, da electricidade, dos transportes, do gás! As oportunidades para os jovens chegaram ao ponto de cerca de 40% estarem desempregados! Nunca se lembraram da indignação. Podiam protestar em frente à Moncloa! Não: foram para a "Puerta del Sol". Esta esquerda perdeu os poucos valores que tinha, morde na própria cauda e anda numa confusão mental atroz: é preocupante.

O Governo não tem coragem de dissolver estes bandos: compreende-se! Poria ainda mais em evidência a sua própria falência. Mas como o PSOE vive para provocar falência e a falência os alimenta, manter, acarinhar e apoiar estes descerebrados e indigentes intelectuais (mesmo contra eles próprios) pode ser uma aposta ganha para assaltar de novo o poder ou mantê-lo mais algum tempo tirando espaço de protesto aos verdadeiros perdedores: 5 milhões no desemprego.

Esperanza Aguirre, a destemida Presidente da Comunidade de Madrid, deu o mote: amanhã mostrar a indignação votando.

PS: Aguirre arrasou Tomaz Gomez na Comunidade de Madrid. O "Adeus Condessa" de Tomás Gomez é agora "Hasta, Siempre" a um grande mal-educado.

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