março 30, 2014

O que a malta precisa, pá ... é de apagar a luz

Foi um acontecimento muito badalado durante uns anos: o dia europeu sem carros. Cidade que não aderisse era proscrita, não era amiga do ambiente. Tudo era feito com grande folclore e muitos, como eu, iam de carrinho sem ser necessário para ver a cidade livre de carros ou iam mais cedo para evitar os inconvenientes. A iniciativa foi morrendo como morrem todas as iniciativas desastradas e tolas como esta.

Agora vem a moda de apagar as luzes: imitar a vida na Coreia do Norte. Uns figurões discursam com a as habituais palavras inúteis mas cheias de boas intenções fingidas (na vida real nada fazem pela causa), encenam interruptores gigantes com momento televisivo. Os operadores da rede e das unidades de produção de energia cruzam os dedos esperando que o sucesso seja baixo: é que se assim não for a sessão durará muito mais tempo e com custos difíceis de prever para acabar com ela. Este ano esta pequena mania, e por conseguinte inconsequente em todos os aspectos, teve menos 5% de sucesso que a anterior. Que assim seja e assim continue!

1 comentário:

Anónimo disse...

Aqui em Macau discute-se a questão da poluição. Querem que os autocarros sejam eléctricos. Não entendo. Ou eu me engano ou os carros eléctricos podem de facto não poluir, mas para terem energia que os faça mover não é necessário que ela seja produzida? E para se produzir energia... não há poluição?? Se calhar, como a energia de Macau é importada da China, a solução passa por poluir menos em Macau para passar a poluir (ainda) mais na China...