dezembro 14, 2014

Eu ... um cidadão qualquer

O que temos ouvido só serve para confirmar o estado de degeneração completa (se alguma vez a coisa foi sã) do PS: por um lado uma casta envelhecida, idolatrada e a viver principescamente (achando que a Nação lhes deve alguma coisa) por outro lado uma nova geração empenhada em fazer o mesmo mas a uma escala bem maior.

À medida que o envelhecimento cerebral e o risco de perder seja o que for se vão reduzindo a zero, as barreiras fingidoras e os hábeis mecanismos da maquilhadora linguagem  deixam de funcionar: tudo o que lhes vai no íntimo salta (sem remorso nem prurido) como pipoca em fundo de tacho quente.

O Sr Campos acha que ali dentro (o 44) não está um cidadão qualquer: está um dignitário por ter sido 1º PM e o resto são "um cidadão qualquer". A um cidadão qualquer a Justiça que existe, aos amigos a Justiça que eles entendem. E esta arrogância mostra-a o 44: quer confrontar-se (já não bastam os telefonemas de camarada ao Procurador durante o caso Casa Pia) com o Juiz Carlos Alexandre.

Este regime republicano saído de Abril não é sério e mostra a sua génese: é uma pseudo-democracia de laivos marcadamente marxistas e muito mal frequentado.

2 comentários:

Unknown disse...

Eu diria mesmo mais: a democracia em Portugal só existe para uns quantos e é só quando ela serve. Cada vez tenho menos dúvidas de que sou anti-democrático. Se aos menos os eleitores fossem chamados à responsabilidade pelos escroques que colocam no poder...

Unknown disse...

Análise concisa e precisa. Concordo com o post a 100%.

J.J.