Muitos artigos, especialmente da esquerda bafienta e satélites hipócritas –grupos gays e lésbicas, clínicas abortadeiras, “nós também somos Igreja”, “SOS racismos e rentistas no geral onde estão algumas ONG´s- rasgam as vestes e blasfemam contra a visita do Papa –e contra a Igreja por inerência- como se ele fosse o culpado das desgraças que os afligem e com que eles afligem os outros. Os vitupérios resultam das infantilidades e miopias crónicas dos caluniadores.
Mas afinal quais são as razões para o Papa ser odiado. Eis algumas que até nem são teológicas:
- O ódio faz parte da natureza humana e cristaliza-se frequentemente nas pessoas e instituições que o combatem ou que tentam evitar ou minimizar as consequências previsíveis desse ódio.
- O Papa é intelectualmente brilhante o que suscita a inveja já que ele ainda acredita em Deus e não em Marx.
- A Igreja que dirige sobreviveu a todas as perseguições (os 33 primeiros papas foram martirizados mas nunca faltaram candidatos), acumulou conhecimentos que excedem os de qualquer outra instituição o que lhe permite ser absolutamente objectiva na acção e perspectivar o futuro. Cada vez mais a sua acção está respaldada cientificamente apesar de não ser formada por cientistas.
- Acumulou anti-corpos que funcionam. Deixa-se por vezes infiltrar por cavalos de Tróia carregados de Marxismo – grupos de pressão que se dizem da Igreja ou teologias da libertação- mas a seu tempo os expulsa como a ferida expulsa o pus acumulado.
- Defende a família como organização básica da sociedade. A educação na família contemplando o respeito e a solidariedade mútua entre pais, filhos, avós, etc cria laços que as ideologias têm dificuldade em quebrar. A distribuição de preservativos, o aborto a granel, a propaganda a “novos tipos de família”, o ensino enviesado da História ou teoria económica e a educação sexual à revelia dos pais tenta quebrar esses laços e poderá vir a contemplar a denúncia de familiares. Foi assim que Estaline impôs uma terrível ditadura e os ditadores de agora se mantêm no poder dezenas de anos.
- Tem um núcleo de valores imutáveis adequados à natureza do homem (porque ela não muda) e à transcendentalidade deste. O Homem deve centrar-se em Deus sempre e não em ideologias ou deuses propagandeados ao sabor das involutivas metamorfoses económicas, científicas, sociais ou meramente criadas por grupos de pressão. Isto é precisamente o contrário que as ideologias pretendem. Estas precisam, para executar os seus planos, de moldar a pessoa humana para executar os objectivos dos mandantes e manter suas regalias.
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