Corre na imprensa que o filho de CR7 é uma criança de "barriga de aluguer".
Correm tempos em que um filho não é uma pessoa que mereça plenos direitos: pai, mãe e um lar o mais completo e estruturado possível. Um filho "tem-se" não para lhe entregar o melhor mas antes para servir ânsias de protagonismo, acertar relógios biológicos, alimentar máquinas de propaganda mediática e sustentar vaidades mundanas.
Este filho não terá direito a mãe: o pai ficou "com todos os direitos" e o filho com metade do que precisa. Que explicações terá este pai quando o seu filho lhe perguntar sobre a mãe?
O filho já não é o objectivo: é um objecto.
Qual a razão de um jovem rico e pretendido não se sentir capaz de constituir uma família dentro da qual nasçam os seus filhos? Desconfiança? Medo da responsabilidade partilhada? Insegurança?
2 comentários:
A ser verdade, é seguramente a pior maneira de fazer um filho.
Uma decadência. O blog "Do Portugal Profundo" exprime bem melhor do que eu sentimentos que este caso invoca.
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