O clima de campanha eleitoral mostra o estado de demência completa a que chegaram alguns políticos. A suspeição, a insinuação e a acusação a tudo e todos (como a protagonizada pelo evangelista Louça hoje no parlamento que intitulo de uma vergonha extrema mas cobarde por parte de alguém com imunidade) é sintoma de uma sociedade doente, fechada e desconfiada.
O Povo desconfia dos políticos e os políticos do Povo, o depositante do banqueiro e o banqueiro depositante, os filhos dos pais e os pais dos filhos, o patrão do empregado e o empregado do patrão, o namorado da namorada e vice-versa, o esposo da esposa e o contrário.
Com tanta desconfiança mútua não se conseguem traçar objectivos comuns que nos tirem deste continuado empobrecimento (pessoal, familiar, empresarial e nacional). Num clima de permanente conflitualidade não se conseguem construir projectos de futuro: remenda-se o presente até que se esgote o pano.
Não admira que equipamentos destes se vão vendendo.
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