janeiro 02, 2011

O dia em que a Terra parou

Hoje passou mais um filme catastrofista. Agora o perigo não é apenas o Homem sem consciência: é uma civilização galáctica que nos vem visitar para mostrar a irresponsabilidade em que vivemos e castigar-nos com a morte para libertar a Terra de um fardo.

A mensagem subliminar é sempre a mesma: o Homem é uma espécie indesejável sobre a Terra, está a destruí-la e há que o eliminar ou buscar uma consciência  colectiva que o submeta a um iluminado defensor do planeta. As consequências serão as mesmas que decorrem do filme e de um neo-paganismo que cresce em volta do dogma do aquecimento global.

Umas esferas invadem a Terra. No Central Park, de uma esfera, sai um humanoide que é alvejado pelo bélico Homem que dispôs no local armamento pesado. Um robot sai em defesa do humanoide e neutraliza, sem matar, homens e armas que rodeiam a esfera. O humanoide é levado e salvo pelo Homem e justifica a acção do Robot como tendo sido desencadeada pela violência. Com o decorrer do filme porém o humanoide torna-se mortífero, as esferas salvam numa arca de Noé todas as espécies e iniciam de seguida a aniquilação do Homem e de tudo o que construiu.

É este ajuste de contas que está no subsconciente de muitos falsos ambientalistas, do controlo artificial da Natalidade e da banalização do Homem em si como uma intromissão cósmica.

Curiosamente contém uma contradição: é uma espécie inteligente que quer salvar a Terra. 

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