A Andaluzia foi a eleições e pela primeira vez, depois de uma longa noite socialista de 30 anos, o PP ganhou por 1% aos herdeiros da Frente Popular. A IU somada à Frente Popular (PSOE) somam porém ainda uma maioria. Com todas as condições para ganhar, Javier Arenas no seu "buenismo" de menino bem comportado deixou escapar o bicho.
Impressiona-me como uma população de 9 milhões de habitantes, perante 30% de desemprego, perante uma enorme mole a trabalhar dois ou três meses por ano e receber abundante ajuda social para sobreviver o resto do ano, perante uma corrupção política avassaladora e absolutamente endémica, não teve a coragem de dizer não aos responsáveis de uma falência global. Terão que ingressar na miséria absoluta para acordarem. Evidente que Madrid terá que ser o mau da fita quando as arcas tiverem o fundo à vista. Um comentador afirmava que a Andaluzia á a Grécia de Espanha.
O PP podia colocar os olhos na Comunidade de Madrid e no trabalho e coragem política de Esperanza Aguirre que conquistou a cintura vermelha em Madrid reduzindo a estilha a checka madrilena do PSOE.
Decide não o fazer e paga um preço: o preço dos cobardes que é a derrota.
Não quero para Portugal este modelo de regiões nem multiplicar por quatro ou cinco a hecatombe que sobre nós se abateu.
Decide não o fazer e paga um preço: o preço dos cobardes que é a derrota.
Não quero para Portugal este modelo de regiões nem multiplicar por quatro ou cinco a hecatombe que sobre nós se abateu.
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