Com uma família de emigrantes, muitos emigrados ainda, tenho uma opinião muito própria sobre a imigração islâmica: acho que descaracteriza a matriz cultural da Europa e não contribui para a sua prosperidade. Não é benéfica nem para os Europeus nem para os imigrantes. Eis os principais sofismas dos defensores deste tipo de imigração:
- Multi-culturalismo. É muito atractivo, muito fashion, mas entre as classes altas e cultas. Os imigrantes, pobres na sua maioria, têm-se fechado em comunidades não interagindo com os locais: os filhos, as filhas, os adultos, etc não convivem com os autóctones, não se misturam e o multi-culturalismo não passa além de guetos voluntários. Os habitantes deste guetos voluntários perseguem outras comunidades e em especial as comunidades judaicas que em cidades como Malmõ já fogem à perseguição.
- São essenciais para a sustentabilidade da Segurança Social dada a crise demográfica. De facto um elevadíssimo número de famílias imigrantes (mais que 30%) vive exclusivamente de apoios sociais e numa economia informal e fechada: pouco relevante para o desempenho económico de um país e para a sustentabilidade da segurança social. Acabam por competir pelas ajudas do Estado Social com os mais pobres do país de imigração e favorecem a conflitualidade social nos estratos mais baixos da sociedade.
- A Europa precisa de mão-de-obra. A Europa tem tido um desemprego bem acima da média do número de imigrantes. A Europa precisa, isso sim, de incentivar os Europeus a trabalhar. A Europa quando muito precisará de mão-de-obra muitíssimo qualificada e não incentivar milhares de pessoas a arriscar a vida a atravessar o mediterrâneo em busca de uma utopia.
A Europa, se lhe restar dinheiro, deverá usá-lo de uma forma inteligente nos países de origem destes emigrantes. O dinheiro não deve ser dado: deve ser levado e gasto por Europeus e não pelas autoridades locais nem pelas ONGs. Não vale a pena gastar dinheiro em antibióticos, em anti-virais e outros projectos inúteis quando não existem infraestruturas sanitárias, educação e saúde que garantam que a próxima infecção e epidemia não fica para a semana seguinte. Urge uma forma mais inteligente de usar os recursos que até agora de nada serviram a essas populações e engordaram a corrupção e a violência que empurra milhões a trazê-la para a Europa também.
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