... fica-se com a sensação que a vida se divide em dois: o antes e o depois. Na véspera de uma viagem a terras distantes, onde as árvores ainda estão a lançar as primeiras folhas, morreu "o meu amigo": morreu o meu cãozinho.
No regresso vejo tudo mais triste e sinto-me um pouco mais só: ele esperava sempre por mim e desafiava-me para uma corrida. Agora entro e sinto um vazio do tamanho do mundo. Aqueles olhos castanhos imensos adivinhavam as minhas brincadeiras, as maroteiras que lhe fazia, suplicavam um biscoito e acompanhavam-me para todo o lado. Queria chorar ... mas não consigo.
2 comentários:
Sinto muito, mesmo muito.
Obrigado.
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