Ontem acabou a campanha. Uma volta turística rápida ao país em que valeu quase tudo. "De pé", andando de moliceiro e outras palhaçadas, tudo bem regado por inanidades adequadas ao lugar ou circunstância, foi dose excessiva para qualquer alma lusitana. A minha Maria ainda tinha alguma paciência para ouvir aquilo, eu fugia para o quintal ou para o quarto de banho a fim de beneficiar do duche.
No fim perguntava-lhe o que eles tinham dito. Ela só respondia:
- Não disseram nada! Tudo coisas sem jeito. Eles não dizem nadinha que se aproveite.
Tanto foi o sofrimento que vi por momentos as aberrantes novelas, que me habituei a repudiar, como uma lufada de ar fresco.
Felizmente a final dos Campeões Europeus de Futebol distraiu um pouco os jornalistas dos penalti dos Campeões Europeus do tiro ao tacho em Bruxelas.
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