maio 30, 2014

Paspalhos

Todos os dias somos brindados com uma colecção de tolices que deixam o cabelo de pé.

Seguro, um colaborador moderado de Sócrates, vendeu o "mudar de políticas", "políticas de crescimento", "outras políticas" e "políticas de emprego" e prometeu sol na eira e chuva no nabal sem qualquer vergonha. Subitamente a TVI promove Costa como o senhor que se segue. Mas quem é Costa? Que fez? Que diz? Nada ... outro colaborador da bancarrota. Um mito. Foi eleito para a câmara mas já está disposto a deixar o lugar. Sacam-se depois todas as armas de um arsenal inaudito: "diretas", "voz ao povo socialista", "estatutos", "bases", "militantes".

Jerónimo lança a terceira fatwa ao mesmo governo.

O bastonário dos médicos é um outro paspalho que por aí anda sempre a "defender os doentes". Agora pretende fazer conferências semanais com as dificuldades que o sector da saúde atravessa e com isso intimidar a tutela. Faria bem a tutela em fazer no mesmo dia e na mesma hora público conhecimento dos casos de negligência médica, as vigarices com as receitas, o dom da ubiquidade dos seus colegas.

O TC tornou-se uma espécie de conselho da revolução. Um refúgio de reformados bem de vida -uma espécie de tia rica- a quem recorre uma oposição inútil e preguiçosa.

Marinho Pinto, o santo padroeiro dos advogados, cantava de galo a ética, a verticalidade e execrava tudo o que não lhe agradasse. Agora, eleito para o PE, já se encosta a uma candidatura presidencial que interromperia o seu mandato.

Este povo é um povinho de borregos. Qualquer flautista de Hamelin -vaidoso, ávido de fama e suficientemente descarado e destravado- consegue protagonismo suficiente para se tornar  condottieri.

Deixa saudades o 28 de Maio a partir do qual António Salazar enterrou uma lamentável republiqueta e construiu um país.

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