novembro 18, 2015

Chegou o costume

... a culpa e da exclusão, da pobreza e da desigualdade que se vive em Molembek. Mas se a vida é tão dura aqui não percebemos a razão de tanta gente a ambicionar ao ponto de caminharem centenas de km, e os que por cá estão não procurarem regressar ao oásis paquistanês, iraquiano, iemenita, sudanês, marroquino, etc de onde vieram.

Nem passa pela cabeça aos jornalistas que a pobreza, a exclusão e a desigualdade foi uma escolha livre de quem não trabalha, de quem vive do subsidio, da criminalidade, de quem não vai à escola e vadia na rua, de quem se recusa a passar uma garrafa de vinho debaixo de um leitor de código de barras, de quem não quer falar francês e de quem tem uma alergia crónica ao trabalho.

Os portugueses emigraram pobres e singraram: trabalharam, aprenderam francês, lutaram sem subsídios e não precisaram de matar para melhorar a sua vida. E muitos começaram pior que estes privilegiados muçulmanos.

A xenofobia e o racismo dos muçulmanos contra quem os recebe, a sua rejeição e intolerância da cultura do país que os tenta integrar é o principal problema. A guerra não deve ser travada na Síria: é aqui! Quem não quer conviver connosco em paz e trabalho deve partir!

2 comentários:

Unknown disse...

Nunca falam dos verdadeiros problemas. Arranjam sempre subterfúgios.

Afonso de Portugal disse...

FireHead disse...
«Nunca falam dos verdadeiros problemas. Arranjam sempre subterfúgios.»

Eles não querem resolver os verdadeiros problemas. É por isso que evitam falar neles e nos tentam entreter com tudo o resto.