O país esboroa-se pouco a pouco: diante dos nossos olhos, dos nossos ouvidos e da nossa inteligência vemos o que nunca pensávamos poder ver, ouvimos o que nunca pensámos poder ser impunemente dito e os acontecimentos seguem-se uns aos outros com violência, paranóia e irracionalidade de mente insana.
Mas talvez nem tudo seja necessariamente mau. Chegou o tempo de:
- Acabar com telemóveis e PDAs caros com um tempo de semi-vida de um ano e poucos meses;
- Deixar de trocar o laptop de dois em dois anos;
- Fazer durar o carro por 12 ou mais anos;
- Voltar à cantina e deixar o fast-food;
- Fazer do restaurante um acontecimento para lembrar, mas apenas uma vez por mês ou menos;
- Adiar plasmas e viagens;
- Fazer durar os sapatos e as roupas;
- Gerir o frigorífico, o interruptor e a torneira como em tempo de Guerra;
mas fundamentalmente
planear um futuro com decisões inteligentes que se baseiem mais na estabilidade, valorização e aprofundamento de relações familiares sólidas que podem ser mais seguras e confiáveis que um emprego, uma reforma ou um subsídio.
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