Álvaro Santos Pereira começou a espetar a faca nestes paquetes de luxo que são as (quase) empresas públicas (que aliás se reproduziram a seu tempo como ratos num cargueiro de trigo) onde se hospedaram e navegaram de vento em popa gestores de confiança, famílias de gestores e imensas rémoras bem atracadas a todos eles. Cartões de crédito e carros de luxo para os gestores, regalias obscenas para todos incluindo férias generosas e viagens de borla ameaçavam afundar a embarcação.
Percebemos a tumultuosa reacção de quem se enquistou generosamente a estas mordomias: irão estrebuchar e cabritar. Muitos que esperneiam são dinastias de políticos. Os sindicatos virão confirmar a indignação e os jornalistas analfabetos lá estarão para reportar sobre tudo o que mexe na CGTP e nas clientelas que lhes pagam: tudo expectável. É normal! Mas o que arde cura. É preciso desmontar uma segunda linha de poder danoso que se esconde na sombra, suga recursos cada vez mais parcos e vive alheada de quem lhes paga.
Que não te trema a voz, que as decisões boas apareçam e que a caneta não perca a tinta. Força ...Álvaro é altura de ganhares a batalha.
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