Uma TV passou vários programas sobre a mulher. O glorioso assunto deu nisto:
- A mulher antes do 25 de Abril estava agrilhoada pelo fassismo e era uma escrava miserável
- A mulher agora nada de costas na sociedade como o crocodilo em rio infestado de piranhas: a mulher navega num "mundo de homens", "machistas", "mandões", "desconfiados", que as olha com desprezo, que não as valoriza, que desdenha.
- A mulher de sucesso tem que ser directora, empresária, gestora de topo, empreendedora e estéril ou quase.
- A dona de casa é uma coisa do passado, retrograda, desprestigiante e a sociedade dispensa este peso imenso, envergonha-se e envergonha-as. Nenhuma mulher assume a profissão e aparece com felicidade no rosto: seria fassista ou teria entrado na discoteca às 4 da manhã pela porta errada e viajado no tempo por engano.
Decididamente o passado da mulher está clarificado: inútil! Um trambolho na sociedade.
O futuro da mulher esse está completamente re-inventado: basta-lhe apenas imitar o homem.
O futuro da mulher esse está completamente re-inventado: basta-lhe apenas imitar o homem.
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