Aquilo da Fatinha "Prós-e-contras" foi deplorável. Bastaram-me 5 minutos para ser levado à náusea. Sem o caixão da Grécia, sem cadáver nem ninguém vestido de preto, a choradeira era tremenda. Ninguém avançou com as contas bancárias para ajudar a família do defunto: isso fica para a Merkel.
Depois daquela deixa de comparar Soares a Khol ainda vieram umas pérolas, apesar de tudo quase raras, no panorama diamantífero de esfera comentadeira nacional socialista ou socialista nacional.
Um dos palestrantes queria um Banco Europeu grande (muito grande, assim grande como os palácios do povo construídos para lá da cortina de ferro ou das fatias de bolo que os putos pedem para lhes cortar). O Banco grande (decerto com funcionários muitos e bem pagos) devia estar ali para ajudar os países em dificuldade: uma espécie de um Supra Estado Social para os Estados indigentes. Uma sopa dos pobres PIGS.
Outro dizia que a Merkel não gostava de Estado Social como se o Estado social necessário fosse uma virtude indiscutível e comovesse a plateia capaz de se tornar tão estúpida quanto eles. E a Merkel que até conhece bem o Estado social de onde veio ... incompreensível.
Um queria um federalismo a toda a força e queixava-se que só dois é que mandavam na Europa. Dava jeito mandarem outros especialmente no Banco grande ... penso eu.
Silva Lopes implicou com a obsessão da Alemanha em manter a taxa de inflação baixa: uma mania diz ele que se sobrepõe ao emprego. Por isso é que a Alemanha tem faraónicas taxas de desemprego e salários de tuta-e-meia que não atraem ninguém e os BMW e Mercedes perderam o prestígio como vemos na rua.
É disto que vamos vivendo... menos mal que as 4 TVs agora só ocupam 8 MHz e nem tanto merecem.
Acho ainda que o melhor estado social é aquele em que as pessoas podem ganhar a sua vida e a sabem levar com o que têm.
Acho ainda que o melhor estado social é aquele em que as pessoas podem ganhar a sua vida e a sabem levar com o que têm.
Sem comentários:
Enviar um comentário