fevereiro 09, 2012

Um país de merdinhas

Não há dia sem a merdinha do dia: uma palavra menos convencional de um Ministro, um comentário da Merkel, umas merdinhas maçónicas, um comentário Schultz. As merdinhas geram polémica, indignação, desrespeitos e ataques. A merdinha ainda quentinha atrai as moscas, estas depositam os ovos e mais moscas emergem da merdinha para infestarem novas merdinhas. Os jornalistas mexem na merdinha, a merdinha cheira-lhe, gostam e levam: para os jornais, para os telejornais, para a radio, para a revista e para todo o local onde possa ser cheirada. As pessoas batem no peito e não se cansam de queixas do mau cheiro. A merdinha seca em dois dias e o Ambipur disfarça. As narinas espevitam e esperam pela nova merdinha.

Este é um país de loucos borrados com muitas caixas de ressonância que tresandam. 


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