Não foram ateus os homens que fundaram as universidades, guardaram o conhecimento do mundo antigo, patrocinaram as artes, a música, a ciência e criaram as instituições da Europa.
É muito comum escutar, na voz de alguns militantes liberais e socialistas, o argumento de que o aborto seria legítimo porque foi legalizado nos países desenvolvidos ou “civilizados”. Na ótica destes grupos, os chamados “países subdesenvolvidos”, influenciados por uma moralidade religiosa cristã, proíbem o aborto por guardar uma espécie de atraso civilizacional. Não precisa ser um gênio para perceber o sofisma grotesco desse raciocínio: a legitimidade de uma ação não está na riqueza e na prosperidade de um país, mas tão somente no que ela implica moralmente e no que ela transgride. O fato de alguns países democráticos aprovarem o aborto não é sinal de civilidade. É evidência fatal de que a democracia pode se adaptar perfeitamente à barbárie moral.
...Tudo que os liberais e socialistas pregam a respeito de mudanças comportamentais em nosso país simplesmente não presta. É um profundo lixo moral.
Ser cristão, nesse estado de coisas, é manter a coerência existencial, dentro das loucuras da modernidade. E ser católico é manter-se firme às origens da civilização e do ser humano.
Mais
Sem comentários:
Enviar um comentário