maio 07, 2012

Idilicamente

Vai uma alegria nada disfarçada pelas TVs na eleição de Hollande para defender "les enfant de La Republic". Hollande agora vai literalmente ajoelhar a Sra Merkel e fazer a economia crescer a qual não crescia devido às más vontades e ao sadismo da Sra Merkel e do Sr Sarkozy.

Hollande foi eleito pelos que esperam trabalhar menos a troco de nada: semana de 35 horas, mais benefícios sociais e reforma antecipada dois anos para aborrecer Sarkozy que fez o contrário por nítida falta de solidariedade com as "massas".

O idílico propaga-se também aos bastidores da 1ª Dama, "um grande amor", nas palavras secretas de Hollande (ex-companheiro de Ségolene de quem tem 4 filhos) feitas públicas quando a conveniência o exige e o Eliseu agradece e romantiza. Apaixonou-se por uma jornalista que faz o impossível ..."gosta das pessoas": diz outra a falar em causa própria.

Mas vamos ao que interessa e ver a história de uma forma mais objectiva. Hollande era um político minúsculo (na cinzenta cidade de Toulouse que vale pelo cluster tecnológico e nada mais) com a sorte de ter uma "companheira" (Ségolene) bem colocada na política e um Strauss socialista tão amigo de Porshes Panamera no Quartier Latin como qualquer mulher na cama de um Hotel.

A companheira e ele tiveram 4 filhos mas nunca passaram disso: ser companheiros. Contratos isso é que não. A companheira serviu para ele subir e a partir de determinada altura foi descartada por uma jornalista, por quem se "apaixonou há dois anos", tornando-se no "grande amor" que levou mais de meio século de vida para descobrir na visão soberba deste político "que é o renascer da esperança" e salvador do tipo "Obama" glorioso.

A jornalista também já teve dois amores desfeitos (e três filhos) e vai ao terceiro auxiliada por muitos cremes de beleza e holofotes.

É sintomática a destrambelhada abordagem à família que infesta a Europa e tem nestes personagens,  inconstantes e superficiais, modelos de referência votados pela "casa europeia". Incensados sem fim pelo romantismo de novela "popularucha",  que tão depressa vai aos píncaros quanto às profundezas abissais do ser humano, são estas raridades que gerem o "nosso destino comum".   

1 comentário:

Anónimo disse...

O Sarkozy pelo menos sempre tem a Bruni para se consolar, já que a França já perdeu de qualquer das maneiras. Em relação ao Hollande, esse Sócrates francês, teve alguém melhor, Ségolene, mas agora, com uma mulher feia ao seu lado, só lhe resta mesmo lixar os franceses e quiçá também os europeus comunitários. E sim, isso seria excelente para todos.