Procurei e percebo agora o filme completo. Foram os seguintes factos:
- Sindicatos saquearam as empresas, nomeadamente a indústria automóvel, com salários muito acima da média das suas congéneres arrastando as empresas para a crise profunda e a falência;
- O emprego perdeu-se, as oportunidades foram-se e os mais decididos e capazes partiram para outras paragens agravando a crise;
- O flagelo da droga instalou-se e corrompeu o tecido social que mais agravou a fuga das pessoas à insegurança e criminalidade ;
- A cidade desde os anos 60 nunca mais elegeu um mayor republicano (é mais de 1/2 século de uma quase "ditadura" comparável à Andaluzia): foi um domínio absoluto dos "democratas";
- O discurso dos Mayores, quase todos corruptos e alguns ainda prestaram contas à Justiça, devem ter sucessivamente convencido os que ficaram com discursos de solidariedade social, ajudas, tolerância com a droga, tolerância com traficantes, desculpabilização dos consumidores e o habitual palavreado que já conhecemos;
- Os impostos foram sucessivamente aumentados para salvar as políticas dos Mayores o que ainda mais afastou o investimento.
Nesta espiral, a culpa não é só dos políticos: é também de um povo eleitor que ouve discursos de facilitismo, legislatura após de legislatura, sem se questionar sobre a realizabilidade das promessas. Não antecipa o desastre nem desmonta os sofismas que o marxismo dissimulado lhes incute travestido no sindicalismo de esquerda que mata as galinhas de ovos de ouro.
Lentamente cai-se numa apatia, indiferença e modorra que acaba em catástrofe: não se estranha e a coisa entranha-se.
Lentamente cai-se numa apatia, indiferença e modorra que acaba em catástrofe: não se estranha e a coisa entranha-se.
3 comentários:
-> Não é difícil de perceber qual é o objectivo da conversa dos PALADINOS ANTI-AUSTERIDADE (marionetas ao serviço da superclasse – capital global): o endividamento em cima de endividamento... até que pode provocar um crescimento... só que… um crescimento não sustentável (crescimento eng.-socratiano) aproxima-nos da bancarrota (nota: AS BANCARROTAS EXISTEM! um ex: Detroit)… e… um país encostado à parede vende bens estratégicos à soberania: energia, água, etc (há já até quem fale na privatização do oceano português).
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Nota:
-> Um país - tal como uma família, ou uma pessoal individual – está sujeito a atravessar períodos de crescimento e períodos de recessão (enriquecimento ou empobrecimento).
-> Um tal como uma família, ou uma pessoa individual, um país deve estar precavido para enfrentar períodos de recessão (empobrecimento)… assim sendo, um país deve tomar precauções para não cair numa situação de 'espiral': fazer empréstimos para pagar empréstimos…
Não é por acaso que o Robocop é de lá...
Quando a percentagem de eleitores lunáticos ultrapassa a de eleitores normais, dá-se a catástrofe. Em Portugal teremos em breve o Tozé Seguro a ilustrar o que afirmo... :(
I.B.
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