- Primeiro cria-se o ódio contra qualquer coisa, a vitimização é permanente e faz-se propaganda ao ódio;
- Depois ganham-se eleições ou dá-se um golpe de Estado e cria-se uma ditadura com o aglutinador ódio;
- De seguida persegue-se a força perdedora metralhando-a sem qualquer piedade;
- Criam-se instituições para propagar o ódio à geração seguinte com o absoluto desprezo da vida humana perante a indiferença de quem se habituou a odiar;
- Esmaga-se qualquer movimento dissidente matando com a forca, tiro na nuca, arrastamento pelas estradas, execuções sumárias;
- A justiça não existe: o julgamento, a condenação e a execução são feitos pelos mesmos actores;
- Invade-se e mata-se os vizinhos para excitar e sublimar o ódio entre os seus e trazer os seguidores do ódio à causa;
- O país vizinho ousa defender-se e entra-se de novo na vitimização com o auxílio dos idiotas do costume com simpatias pelo ódio;
- A geração seguinte é treinada para matar e expressar de forma violenta esse ódio sob a bênção de quem faz do ódio a sua vida;
- Não existe qualquer plano para o desenvolvimento económico das populações nem intenção de fomentar as boas relações com as nações próximas para esse desenvolvimento: afinal a pobreza ou as carências são sempre culpa dos odiados;
- As dádivas externas, dos que convivem sem problemas com o ódio ou são a ele indiferentes, são convertidas em armas e estruturas de ataque à nação vizinha a qual reage para se defender;
- Uma nova vaga de vitimização;
- Enquanto isso muitos enchem a pança e as contas bancárias revolvendo-se com até quatro mulheres em confortáveis bunkers de onde só saem para dar conferências de imprensa em hospitais;
- Estes são os únicos ganhadores e farão tudo para levarem esta vidinha tão longe quanto puderem
Uma indústria que está para durar enquanto houver consumidores e financiadores da mesma indústria.