O Presidente da República pode ouvir quem entender. Deve ouvir especialmente todos aqueles que fazem parte do equilíbrio dos Poderes que numa democracia deviam ser independentes. Ele é o último bastião do Estado Democrático.
Felizmente o Presidente não se deu às vergonhas de Mário Soares a fazer propaganda eleitoral inventando o “direito à indignação” e humilhando os batedores da Polícia que o serviam.
Tem o Presidente sido um homem paciente perante o desfile de horrores que amarfanham a dignidade deste país. Este desfile de horrores, associados a uma decadência multifacetada e acelerada, está a decantar o pior que há em alguns seres humanos.
A qualquer alma, com uma educação esmerada e temente a Deus mas não tendo a paciência de Jó, já lhe teria apetecido sair à bofetada a torto e a direito pois parece que é única linguagem verdadeiramente universal.
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