Assim se a empresa não for feliz (apenas 1 em cada 10 sobrevive a um ano e 1 em cada 100 sobrevive 10 anos) o empresário deverá provar que não foi “por culpa dele” que está desempregado. Um trabalhador então nunca cai no desemprego por sua culpa mas o empresário é sempre culpado. O empresário então não tem família nem precisa de sobreviver para conseguir uma nova oportunidade e beneficiar um pouco das receitas que gerou para o Estado: ele é um cidadão de segunda.
Era tempo deste sindicalismo persecutório, de ódios irracionais e ideológicos, se deixar de preconceitos e aprender com o evidente empobrecimento, fome e total estagnação que os seus modelos económicos causaram e causam em muitos países. Bastar-lhes-ia olhar para os imigrantes que temos entre nós.
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Um médico veio lamentar o aparecimento de doentes vindos do privado (esgotados os plafonds do seguro de saúde) que “desaguam” (atente-se ao termo) no SNS para continuação de tratamentos. Sei que estes doentes são mal recebidos mas não entendo qual a razão. Por falta de confiança no SNS –morosidade principalmente- há cidadãos que fazem seguros de saúde à custa do seu rendimento familiar e muitos com sacrifícios já que os abatimentos no IRS são pouco significativos. Enquanto não aparecem estão aliviar o SNS e quando aparecem merecem ser tratados como qualquer cidadão pois continuaram a pagar os mesmos impostos. Já não posso estar de acordo com o facto dos gestores hospitalares públicos tenham invariavelmente viaturas topo de gama atribuídas.
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