abril 11, 2010

Decadência

A morte do presidente Polaco, um homem bom e admirável, chocou-me. Era dos poucos políticos europeus, além do presidente checo, que admirava por exercer a política com alma e para as pessoas. Que o seu exemplo sirva para outros.

Vem isto a propósito da espiral de decadência moral e espiritual que a liderança dos Labour trouxe a Inglaterra, outrora uma potência económica. Mas curiosamente a Igreja Anglicana é também um excelente catalisador desta mesma decadência.

Com os bancos nacionalizados, uma carga de impostos nunca vista, um déficit monstruoso, uma corrupção inédita, um sistema de saúde degradado só eficaz na eutanásia, um agravamento monstruoso da criminalidade, leis absurdas (que levam pessoas a queimar livros para se aquecer em vez de queimar carvão, impostos mais pesados em heranças entre irmãos vivendo sempre em comum que casais homossexuais, só para citar dois casos) e as rotativas a funcionar desesperadamente, a Inglaterra é agora uma imagem tão torpe quanto a de Gordon Brown: uma criatura sem escrúpulos e crua que chega a agredir colaboradores. Cada cidadão é agora mais vigiado na rua que um recém-nascido no hospital.

A Juventude vive igualmente um estado calamitoso : muitos jovens saem da escola sem quase saber ler ou escrever. A violência impera à mistura com droga, sexo, álcool, aborto e também homossexualidade promovida descaradamente. Os professores vivem igualmente com o pavor de entrar nas salas de aulas e, com os perigos da profissão, começam a escassear. Tentam recrutar agora professores estrangeiros.

A Igreja Anglicana no meio de tudo isto que faz? Promover a moral e os valores cristãos? Não. Lava os crimes do Islamismo que odeia de morte os cristãos (a Inglaterra é agora quase um estado Islâmico graças a uma emigração injustificada), apoia a miserável submissão da mulher pela burka, convive bem com a exportação do terrorismo islâmico e muitos bispos anglicanos tem agora uma nova causa: ordenar homossexuais. Neste contexto de miséria moral não admira também que alguns bispos anglicanos tenham regressado à Igreja católica e a Igreja Ortodoxa vá ganhando muito terreno.

A decadência nunca tem só uma causa: são várias e vão-se reforçando mutuamente. Os sinais também vão sendo observados entre nós. A poeira que nos lançam para os olhos não é suficiente para os ocultar nem intimidar quem os denuncia.

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