O orçamento é uma coisa gira. De repente todos mandam palpites: elogiam quem antes denegriam, atribuem as culpas a que não as tem e dão atenção às outrora horríveis agências de rating . É um ver se te avias a criar mesas redondas, entrevistas, a desempoeirar personagens de baús antigos, escrever artigos e emitir opiniões sempre para obter "responsabilidade". Os Jornalistas da "carneirada" e "carreiristas" não se interrogam nem pesquisam sobre as causas do cenário actual. São como as raposas a acautelar o futuro: quando entram no galinheiro levam apenas uma galinha e matam as restantes.
Já Mexia aprovava também o orçamento pois é bom para ele por causa dos Mercados, das energias renováveis e do tacho. Contra o barril a $170 nada como poupar 500Milhões em importação de combustíveis e importar biliões em moinhos de vento ou vender a 12ct o kW-h e comprar a fotovoltaica a 60ct. Alguém paga e não me parece que seja ele.
Na minha modesta opinião (no lugar do governo) apresentava um orçamento a duodécimos: assim não havia a tentação de gastar mais que o ano passado, podia-se poupar pois não está proibido, contentava-se a oposição tal como se o governo tivesse caído e o PM teria desculpa para não "implementar as medidas" que devia (o que obviamente é uma maçada).
Interroguei o cão:
- Aprovas um orçamento a duodécimos?
Ele olhou para o saco da ração e depois para mim. Eu percebi: desde que não lhe falte a comida está tudo bem. É bom ser cão.
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