Os recentes acontecimentos na Líbia (um país com 30% de desemprego, 1/3 da população numa miséria abjecta e 18% totalmente analfabetos) devia fazer corar de vergonha a ONU.
Atribuir um cargo relacionado com direitos humanos a um terrorista com 40 anos de poder -responsável pela explosão de um avião comercial, financiador do massacre de Munique e de atentados em África (Nigéria) e Europa, chantagista com a Europa pelo controlo da imigração ilegal, ameaças a governantes europeus e ainda activo plantador de minas no Mar Vermelho- só mostra a decadência completa da ONU.
Mostra ainda a total incapacidade de políticas de diálogo, de apaziguamento e de complacência para com os facínoras. Embrulhar a realidade em palavras bonitas de cooperação, não hostilidade, etc não aplaca o monstro. Recordemos que este período, em que o "Mad Dog of the Middle East", esteve adormecido só foi possível pela lição de coragem política e pragmatismo de Reagan ao lançar a operação El Dorado Canyon.
A paz é sempre um equilíbrio de forças: só existe quando atacar o vizinho tem o perigo de poder resultar numa retaliação considerável. O resto são tretas de pacifistas que andam bastante desaparecidos quando são mais necessários.
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