Já passei pelo tema. Volto de novo.
Há dois anos um documento importante, que deveria chegar pelo correio, tardava.
Uma, duas semanas, três ... impossível. Telefonei: tinha sido devolvido: o carteiro não encontrou a morada. Descobri depois: faltava o nº da porta.
Não era possível acontecer isto nos anos setenta e oitenta. O carteiro era da zona, conhecia toda a gente pelo nome e nunca uma carta deixava de ser entregue se fosse brioso. Entrava aqui e ali, trazia notícias das povoações vizinhas, obtinha informações aqui para coscuvilhar acolá, dava-se bem com toda a gente, bebia uns copos mais fartos ao fim do dia e montava na bicicleta arrancando aos Ss. Também ninguém levava a mal: os carros eram poucos e as estradas não davam para rali.
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