fevereiro 17, 2011

Tempos Modernos em que o Carteiro não bate Nenhuma Vez

Já passei pelo tema. Volto de novo.

Há dois anos um documento importante, que deveria chegar pelo correio, tardava.

Uma, duas semanas, três ... impossível.  Telefonei: tinha sido devolvido: o carteiro não encontrou a morada. Descobri depois: faltava o nº da porta.

Não era possível acontecer isto nos anos setenta e oitenta. O carteiro era da zona, conhecia toda a gente pelo nome e nunca uma carta deixava de ser entregue se fosse brioso. Entrava aqui e ali, trazia notícias das povoações vizinhas, obtinha informações aqui para coscuvilhar acolá, dava-se bem com toda a gente, bebia uns copos mais fartos ao fim do dia e montava na bicicleta arrancando aos Ss. Também ninguém levava a mal: os carros eram poucos e as estradas não davam para rali.

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