No outro dia foi o "5 para a meia noite". Entrevistada uma rapariga sem norte. É daqueles jovens que se sentem na obrigação de "ter que errar para aprender" e errou. Errou tanta vez que finalmente acabou na prisão. O prémio é entrevistas, revistas e palco mediático ... um modelo para os que querem errar! A seguir uma "rapariguinha" loura com voz de homem e mais uns disparates.
Ontem foi o "pugrama da Fatinha": vi um bocadito para interromper o trabalho. O modelo é sempre o mesmo:
- Uma plateia de queixumentos, injustiçados e vitimas de todas as malfeitorias;
- Umas personagens da esquerda bem alinhadas com a plateia que funciona como um PREC televisivo;
- Umas personagens da "direita" que são marginalizadas.
Ontem foi especialmente constrangedor. Um talibã "constitucionalista": o homem falava pelos cotovelos, interrompia tudo e todos e achava-se o guardião da dita e vetusta constituição. A constituição ao abrigo do qual o país constituiu uma dívida monstruosa apesar da dita (constituição) prever "as receitas cobrirem as despesas". O "constitucionalista" tinha dúvidas sobre a interpretação das "receitas cobrirem as despesas": isto apesar de 30 anos consecutivos de deficit. São um achado estes "constitucionalistas": deviam saber aritmética.
Outro talibã preconceituoso e dito economista: amigo de tudo o que é público e terá que ser mais público ainda. Um autêntico defensor dos monopólios: saúde, educação, etc. Não importa o desempenho dos serviços: público bom; privado mau (não vai além disto a criatura).
Ricardo Arroja praticamente não pode falar: torpedeado pela Fatinha, pela plateia de desgraçados crónicos e pelo painel da esquerda.
Não dá já sequer para indignar: apenas com a cobardia deste governo que, podendo sanear a RTP num contexto económico que o justifica, apenas limpa a nossa carteira de mais uns euros para continuar esta aventesma.
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