A Venezuela continua impaciente: as manifestações sucedem-se mesmo depois de antecipado o Natal. Como não resultou Maduro agora vai antecipar o Carnaval: dá sempre jeito por a máscara. Quem quer ajudar o regime, por uma bagatela de 4.5 milhões, é Maradona: tendo ganho milhões e milhões anda à míngua mundo fora.
A UE naturalmente fechou os olhos à tortura, violência e morte que o regime chavista praticou e pratica. Parece no entanto estar preocupada pela guarda espanhola disparar balas de borracha contra os assaltantes da sua fronteira: qualquer dia temos que escancarar as fronteiras e fazer vénia a quem pretende entrar pedindo desculpa por não ter passadeira vermelha.
A situação na Venezuela está num ponto crítico. A situação no Chile deu uma volta quando Augusto Pinochet percebeu que a visita de Castro tinha servido para incentivar Allende a usar de violência extrema para conter as massivas manifestações contra o seu regime.
Nós, um Grupo de Militares de Fuerte Tiuna estamos de mãos atadas. Não podemos atuar, os cubanos nos têm vigiados e as armas venezuelanas estão aos cuidados do grupo G-2 cubano. Esta é a única arma que podemos usar por ora. O governo cubano ORDENA ao governo venezuelano preparar os tupamaros, coletivos La Piedrita, Alexis Vive, Grupo Avispa de Cuba que se encontra nos quartéis venezuelanos, para sair camuflados com os opositores e provocar destruição em entidades públicas e provadas, queimar unidades de transportes públicos e privados, convocar o saque ao comércio, supermercados, farmácias, para criar o caos generalizado na Venezuela para justificar um toque de recolher, suspensão de garantias e mais repressão militar. É a forma que vão utilizar para justificar a escassez de alimentos porque não há alimentos de primeira necessidade para muitos dias, não há medicamentos, não há dinheiro, o governo está quebrado.
Muito gostaria que a luta do Povo Venezuelano arrastasse a do Povo Cubano para se libertar da canga castrista. Seria a cereja em cima do bolo.
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