- Aumento da criminalidade
- A palavra fascista centenas de vezes repetida e que nunca tinha ouvido antes
- Um tragédia de familiares que regressaram das províncias ultramarinas
- Um matraquear incessante de canções -gaivotas, povos unidos, grândolas, etc- e de marchas militares pela radio
- Notícias de prisões de fascistas, de PIDEs, de empresários, de nacionalizações, de ocupações
- Escassez de produtos, inflação galopante e uma nova palavra "açambarcadores"
- Ouvia também "reacção", palavras e atitudes contra os católicos incluindo o meu pároco
- Aumentos salariais com retroactivos que arruinaram empresas em poucos meses
- Autogestões, comissões e saneamentos
- Aparecimento massivo de drogas
- Notícias sobre latifundiários, reforma agrária, queima de jornais etc
- Barreiras nas estradas
- Paredes pintadas e estragadas com insanidades incluindo monumentos nacionais
- O pânico de meu pai, imigrante muito pobre, com medo que lhe ocupassem a casa que tinha recentemente construído e era a única coisa que tinha por cá de valor
- Quebra de disciplina, assédio e insulto gratuito e impune aos professores
- Intimidação, terrorismo e mortes
- Passagens de ano administrativas.
Pobre Portugal que trocava distinto político e académico.
por aqueles "Vasquinhos do Marxismo"
2 comentários:
E a UEC ? os guardiões-mirins do poder soviético em Portugal ?
LIBERDADE é assim.
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