Tão omnipresente como o Ferrero Roche ou a Meo do Ronaldo é agora o boletim clínico de sua excelência "o presidente Mário Soares".
Atendendo à declarada vontade de atirar os portugueses das províncias ultramarinas aos tubarões como whiskas aos gatos, atirar neles como alvo em vez dos terroristas: atendendo ainda à salutar camaradagem com a marioneta de Moscovo em Portugal (Cunhal e satélites), à camaradagem com CopCon e parceiros; à diligente entrega de Moçambique, Guiné e Angola ao imperialismo soviético e a guerras civis que levaram mais de um milhão de mortos estou literalmente indiferente se Soares melhora ou não melhora; se sabe onde está ou não; se vai para casa ou fica no hospital; se é mais ou menos autónomo.
1 comentário:
TVI 24:
Em S. Tomé, [Mário Soares] escreveu uma carta a Marcelo a denunciar a «ilegalidade» da sua deportação. O professor admitiu que era «uma grande injustiça», mas citou a Constituição, «onde dizia que as pessoas que são perigosas para o Estado podem ser presas sem julgamento». «E eu respondi-lhe: se isto um dia muda, como podemos tratar os senhores, se nós formos governo? Já não me respondeu. Dois ou três dias depois, Salazar caiu da cadeira. E eu fiquei eufórico, porque percebi que ele ia morrer».
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