fevereiro 05, 2013

Supremacistas

Hoje Lars Hedegaard, um conhecido crítico do islão na Dinamarca, sofreu uma tentativa de assassinato. Dois homens, de tez morena, aproximaram-se e um deles disparou duas vezes sem sucesso e a arma encravou de seguida. A polícia procura os enriquecedores culturais que não suportam a pluralidade de opiniões. Eu procuro a notícia nos órgãos de comunicação social. Se tivessem sucesso seria um caso isolado de extremismo que não representa as comunidades em que se inserem. 

Um destacado clérigo islâmico que vive no Qatar e importante personagem na "Irmandade Muçulmana", Yusuf al-Qaradawi,  afirmou que o Islão não sobreviveria se não houvesse pena de morte para a apostasia. Nós percebemos.

João Galamba crê-se uma espécie apurada em sensibilidade social, um guardião dos pobres e o brinco na orelha não deixa ninguém enganado. Todas as noites distribui merendas aos mais pobres e junta um brioche. Lançou o seu Hadith numa comissão parlamentar: um sítio onde parte dos deputados passam a vida a beber água sentados em cadeiras. Ulrich respondeu-lhe à medida.

O PCP, para quem a religião é o ópio do Povo e só Marx salva, agora quer encarnar a alma católica pela boca ligeira de Honório. Honório -militante num partido que é o maior criador de miséria, pobreza e morte entre os mais pobres- é o exemplo da falta de vergonha de um partido que só em Portugal engana um tão grande número de palermas.

A associação de inquilinos, num inqualificável tempo de antena que sempre existe para palermas, invoca a qualidade de cristã da ministra Cristas -pareceu-me por pura maldade ou pelo menos mau-gosto- para conseguir rendas baratas à custa da propriedade alheia. A Deus o que é de Deus, a César o que é de César e todos os disparates do Mundo ao Presidente da Associação de Inquilinos que bem o merece.

A deputada do Bloco tem o supremacismo da liberdade. Acha que os da raça dela, que viajam de taxi de Lisboa a Guimarães, são donos da liberdade que se vive. Se a liberdade foi a que tivemos do 25 de Abril ao 11 de Novembro pois estávamos bem melhor antes.

Papandreu, um afundador das finanças gregas e encobridor do afundamento para se ir aguentando no poder, não tem pinga de vergonha e veio a Portugal debitar palermices para os correlegionários de cá que o ouviram de boca aberta. Já dizia a minha avó "Para quem não tem vergonha todo o mundo é seu".

Fica a mensagem:

1 comentário:

Unknown disse...

É por estas e por outras que cada vez acredito menos no futuro do Ocidente...