A plateia que o ti Balsemão arranjou, com o Expresso como pano de fundo, é difícil de igualar pelo mau gosto. Uma série de anões políticos, colocados em bicos de pés por uma outra série de anões que fazem o jornalismo paroquial, debitaram umas inanidades políticas que oscilam entre a imbecilidade, a ignorância estrutural e o rasteiro Casa dos Segredos. Uma gente de "quando a Europa crescia" (SIC) e eles, fumando e inalando, se governavam e a levavam a adulta cheia de vícios.
Os políticos do socialismo, uns capitalistas de esquerda, com uma particularidade: não se sabe onde foram buscar o Capital pois nunca tiveram empresas, nunca criaram empregos (antes pelo contrário) e nunca se destacaram seja no que for que tenha deixado uma marca positiva. Todos detestam os Mercados: querem mandar nos Mercados. Querem fazer os preços das couves, das cenouras, das batatas e do dinheiro.
Vejamos:
- Felipe Gonzalez: várias casas luxuosas por todo o mundo, viaja em jacto privado, convive com os maiores capitalistas do mundo (Cisneros, Carlos Slim e outros). Levou o desemprego a mais de 25% em Espanha, fez terrorismo de Estado, "nacionalizou" empresas a privados que entregou por tuta-e-meia aos amigos. Até os filhos nada fazem: vivem dos rendimentos familiares.
- Mário Soares. Mais ou menos a mesma coisa. Também enriqueceu, nunca esclareceu as negociatas de Macau e vive de mordomias que nem sabemos exactamente a quanto montam. Indultou os terroristas locais. Meteu o socialismo na gaveta, tirou a fome e aplicou um discurso execrável para contestar quem lhe mostrava o resultado das suas políticas. Os sucessores: uma tragédia.
- Barroso. Lidera um projecto totalitário de cariz maçónico contra as raízes culturais da Europa. Prossegue o seu ideário juvenil agora bem disfarçado pelo "Projecto Europeu" e uns óculos da moda ocasionais.
- Balsemão. Uma desgraça como político, como primeiro Ministro e como patrão dos média. Faz tudo o que pode para evitar a RTP a concorrer com ele: no fundo um tique socialista.
Que saiu dos conferencistas: "preocupações com os pobres", "os governos devem mandar nos mercados", críticas a quem não opta por "políticas de crescimento", etc.
Nem é preciso um Artur ...basta o simplório que sempre existe numa povoação. A plateia: um número incontável de marcelinos e nicolaus.
Tenho pena do país! Não tanto pela economia, pelo desemprego, pela pobreza material mas acima de tudo pela pobreza moral e intelectual das elites que promovem estas outras elites parlantes. Não estão lá para recolher o cachet e dar aos pobres: disso tenho a certeza.