Depois, parte para divagações sortidas acerca da infância. Insiro um parêntesis para notar que o “português” do dr. Costa é apenas ocasionalmente perceptível e frequentemente sujeito a tradução: “pa” significa “para”, “sançal” significa “segurança social”, “sómairéquecebi” significa “só mais tarde é que percebi”, “grembombom” não sei o que é, etc. O importante é que, da juventude, ficou-lhe o gosto pela liberdade, proeza que induz sucessivos guinchos na dona Cristina, a qual, para aprimorar o glamour, insiste em rir com a boca escancarada. Nisto, irrompe em cena a mulher do dr. Costa, que ele abraça com as saudades de quem não a via há dois minutos.
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