Esquerda que vai longe

O IDT, Instituto da Droga e Toxicodependência, a quem assenta melhor o nome Instituto para Droga e para Toxicodependência, quer mostrar serviço e a toda a velocidade: não quer ser de todo betinho nem cócó. Comprou uma rápida carrinha cintilante, que mais parece do INEM, e propõe-se fazer análises à SIDA a putos que acabaram de deixar os cueiros. Distribui preservativos grátis e talvez rebuçados.

Crianças que estão a descobrir o seu corpo, que os pais trabalham com paciência em casa e que devem preparar-se para resistir a uma série de ofertas insidiosas com ainda pouca capacidade de discernimento –sexo, álcool e drogas- são obrigadas a aturar estas aventesmas que fazem gato-sapato das famílias. Esta gente do IDT (e afins) é estruturalmente pobre: corre atrás do prejuízo, carece de uma visão de futuro e nem faz ideia de como fazer prevenção. Não atacam as verdadeiras causas mas tentam disfarçar e minorar as consequências. Não sabem interpretar os sinais que dia a dia se revelam. Tratam as pessoas como rebanhos e pastoreiam como lhes dá na veneta. Pio Moa tem um bom artigo sobre este assunto que liga estas políticas à Pederastia.

Se uma carrinha vai longe imagine-se um telefone que custa 1.4 milhões de euros: vai ainda mais longe. Esta foi a ideia da Bibiana Aido, Ministra da Igualdade de Zapatero e uma das mais daninhas “pragas do Egipto” com centenas de milhões para gastar à tripa-forra. Objectivo: tentar resolver a violência doméstica no masculino. Ora veja-se: "servicio telefónico y on line de información y orientación" e "contribuir con políticas preventivas a otro modelo de masculinidad desde el que establecer las relaciones de pareja sobre unas nuevas referencias, para la cual la implicación y el compromiso de los hombres en esta lucha es imprescindible". Pronto é assim: telefona-se e já está como um empréstrimo a 20% ao ano. A mesma visão mesquinha alheia às causas de um problema que se agudiza a cada minuto que a esquerda, desbocada por liberdades por um lado mas controleira e doutrinadora por outro, espalha asneira como o cão a sacudir-se depois de cair à água.

O telefone funciona assim. Liga-se:

1. Marque 1 se é humano
2. Marque 2 se é "desumano".

Ao marcar 1 há uns testes a fazer para confirmar se é humano: conhecer os nomes dos Ministros de Zapatero, ter votado PSOE, conhecer a Clínica dos Arcos, cantar a tabuada dos 5 e desenvolver uma função em série de Taylor. Se falhar alguma pergunta ganha-se uma consulta na Clínica dos Arcos.

Ao marcar 2 aparece a opção 3 e 4:

• 3 se é touro. Ganha um cartaz “Drogas para o Touro não, para os humanos sim; pelo direito ao coice; não à touro-genocidio, .....” e ainda um lugarzinho para se despir aconchegadinho ao pessoal da PETA ;
• 4 se é gato, cão, etc. Vai direitinho para a PETA ganhando uma injecção como solução final para obter a felicidade eterna.

É difícil averiguar em que estado, a expensas do Estado, são tomadas certas decisões hoje em dia.