Enquanto a esquerda moderna diz que a Venezuela é um paraíso de liberdades e terra de igualdade a realidade é cada vez mais cruel para com os Venezuelanos. Vive-se um clima de crispação social constante e uma deterioração da situação económica muito acentuada. Vamos à realidade:
- 45% das empresas fecharam. O controlo rígido dos preços obrigando a vender mais barato que os custos de produção leva à falência e ao aumento do desemprego e miséria. Estas vagas de desesperados alimentam parte do banditismo. Muitas fábricas estão paradas por falta de divisas para importar bens necessários à sua laboração.
- Mais de 30% da inflacção, das mais elevadas da América latina, mingua salários que já conduzem a que 40% dos venezuelanos não ganhe para comer.
- Uma criminalidade absolutamente desenfreada já provocou mais mortes que a soma das do conflito militar no Iraque até à queda de Saddam Hussein com as vítimas do ditador encontradas em valas comuns. Estima-se que haja entre 4 a 9 milhões de armas ilegais a circular.
- Intimidação continuada à Imprensa não oficialista da qual a Globovision tem sido palco dos mais vesgos ataques do comediante de Miraflores. A orquestra do comediante, formada por uma Fiscalia corrupta até à medula e uma Justiça absolutamente politizada, tudo busca para arranjar forma de inculpar os responsáveis da Globovision (carros particulares, troféus de caça, etc com buscas sucessivas e intimidatórias às respectivas residências) e multas mirabolantes sem fundamentos jurídicos.
- Assaltos a explorações agrícolas em plena produção. Estas explorações agora pouco produzem e a qualidade do que produzem baixou. A Venezuela agora importa mais 100% de alimentos e a escassez é crónica.
- Uma política de saúde em declínio absoluto e agravada com o despedimento de médicos competentes que denunciam as péssimas e deterioradas condições em que trabalham.
- Falência iminente da PDVSA ocultada com a nacionalização de muitas das empresas a quem esta tinha dívidas deixando muito trabalhador também no desemprego.
- Fomento de milícias armadas que intimidam adversários políticos, assassinam e negoceiam livremente droga.
- Sangria dos melhores empresários e profissionais que estão a abandonar o país.
"O Caminho da Servidão" como dizia Hayek.
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