Era uma vez um casal de lésbicas, o novo tipo de família da redentora esquerda do século XXI para viver em pleno a sexualidade, que se desentendeu mesmo aqui ao lado (além da raia). Esta nova forma de amar deu para o torto e a paixão esvaiu-se. A área debaixo do tecto tornou-se pequena e o casalinho mediu forças para ver quem deveria sair primeiro. Puxões de cabelo, bofetadas, arranhões, pontapés e ensaios de artes marciais deram brado e foi tudo parar a tribunal com uma litigante muito mal tratada.
O Juiz ditou uma pena para a pancadaria e juntou ainda um bónus no âmbito de uma lei para igualdade do género justificando assim o denodado trabalho da ministra Bibiana Aido. A mais sentenciada não esperou pela demora e recorreu. Os juízes agora vão ter que decidir quem era a mulher e quem era o homem. Aceitam-se propostas para resolver o dilema já que começam em igualdade pelo menos recorrendo às evidências mais óbvias e bem mais antigas que as raízes da esquerda moderna. Perímetro abdominal, peso, pêlos nas pernas, tom de voz, bigode não arrancado, etc, etc ... são agora parâmetros decisivos.
Mas que galhofa!!
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