Acometido de acessos de fúria causados por frustrações crescentes dizem que já são poucos os que se aproximam dele.
A economia está num beco: o saque de quintas agrícolas produtivas, a ruína eminente da PDVSA, a paralisação de taladros, o assalto à siderurgia e às cafeeiras e toda a Indústria, afundou a produção de alimentos e a produção industrial. A falta de energia eléctrica, e de água que atribui ao El Niño (um gordo lustroso e de camisa vermelha), embora países vizinhos não sofram consequências, ameaça paralisar o resto. A falta de energia deve-se a grupos geradores parados sem manutenção e a inutilidade de centrais térmicas importadas de Cuba a preço de ouro mas que não funcionam.
Com pouca margem para atribuir culpas desvaloriza o Bolívar. A medida vai tornar infernal a vida do Povo, cujo salário foi carcomido este ano por 25% de inflação. A corrida às lojas foi lancinante este fim-de-semana com pessoas procurando tudo o que havia para comprar antes de aumentos de 50%. Como a Indústria de Venezuela já não produz e Agricultura idem ,a escassez e os preços vão disparar. A medida não vai aumentar a competitividade da economia mas sim colocar nas mãos de Chavez um fundo de maneio (roubado aos pobres) para manipular as eleições daqui a 10 meses.
Com uma cifra anual de 18000 venezuelanos mortos pela criminalidade, os outros esperam que esta manobra seja o último suspiro político de Chavez e da sua boliburguesia que suga parte da receita do petróleo. A outra parte é entregue de borla aos vizinhos ou ao complexo militar Russo na exorbitante quantia de 6 biliões de dólares (cerca de 1% de todas os ingressos do país destes últimos 10 anos) numa fúria armamentista insane.
Enquanto rodeado de ar condicionado, dá “Alô, Presidente” mulheres e homens carregam, cerro acima e às costas, contentores de água e podem encontrar um bolivariano à porta para lhe invadir a casa e ver se as torneiras gotejam ou se usa lâmpadas economizadoras.
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