É amanhã, e não hoje, o dia do meu orgulho. Convivo com o meu companheiro e sacio saudades. Sirvo-lhe um pequeno almoço especial com uma bolachinha Maria. Sento-me num degrau e parto pinhões: um para mim e outro para ele. Ele encosta-se a mim docemente e passado pouco tempo cai-me nos braços. Faço-lhe umas carícias na barriga e ele delira e retribui com umas trincadinhas no braço. Olha-me com aqueles olhos castanhos grandes e profundos, ajeita-se e às vezes até adormece. Ele gosta muito de mim.
Claro que a minha mulher não sabe de nada: elas são as últimas a saber. Por vezes tem o atrevimento de me acarinhar à frente dele. Vejo que ele fica ciumento.
Como nenhuma Conservatória pode registar este amor, aqui fica neste blog.
Tenho que o levar em breve ao veterinário para apanhar as vacinas.
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