Anteontem foram as imagens dos Taliban a vociferar umas leituras do Corão para justificar o fuzilamento de polícias no Paquistão. O comentário da TVI era de que as acusações podiam ser verdadeiras.
Hoje e em dias anteriores, mais imagens das valas comuns de Sbrenica de vítimas muçulmanas "das milícias" e mais um "ic" preso. Na Somália "houve uma guerra cívil" com vítimas. Estas aparentemente não têm religião: são apenas vítimas. As valas comuns do Sudão do Sul (foi recentemente descoberta mais uma) não merecem caixões, fotografias e propaganda: não há assassinos ou carrascos.
Curiosamente a Europa, os Estados Unidos e a NATO acabaram a bombardear a capital da Sérvia para proteger a população muçulmana e a ONU desdobrou-se em resoluções, ameaças e acções. Vítimas sérvias e/ou cristãs ou ambas não aparecem, não existem ou foram esquecidas. Na Somália, ao contrário do que afirmam, não houve uma guerra cívil: a população do norte, muçulmana e bem armada, efectuava incursões sem risco a zonas do Sul. Matavam, violavam e levavam como escravos quem lhes apetecia. Não se moveu a Europa, não se moveram os EUA, nada fez a NATO e a ONU aprovou umas tímidas resoluções e passou um mandato de captura a Omar Bashir já o crime ia concretizado.
Omar Bashir dorme descansado no Sudão, no Sudão e também na China que visitou recentemente. Nem por isso a China deu cumprimento ao mandato internacional de captura. A ONU fez de conta que não viu e a China até é um membro do Conselho de Segurança.
As vítimas não muçulmanas - cristãos, animistas, hindus- não valem para a comunidade internacional: são lixo humano.
Sem comentários:
Enviar um comentário